Etevaldo Nogueira morre aos 76 anos

Escrito por Redação ,
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Faleceu na madrugada de ontem, em São Paulo, o ex-deputado e empresário Etevaldo Nogueira Lima. Ele estava com 76 anos e morreu em conseqüência de uma parada cardíaca. Etevaldo Nogueira estava internado há cerca de um mês no Hospital Sírio-Libanês, onde foi submetido a cirurgias na aorta e na próstata.

O corpo do ex-deputado chegou a Fortaleza no final da noite de ontem. O velório acontece na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará a partir das 8 horas de hoje.

De lá, às 16 horas, o corpo segue para o cemitério Jardim Metropolitano (Eusébio), onde será realizada a missa de corpo presente e a cerimônia de cremação. A pedido do empresário, as cinzas serão levadas para sua cidade natal, localizada em Pedro II (Piauí).

Nascido no dia 8 de julho de 1932, era filho de Manoel Nogueira Lima e Maria de Lourdes Lima. Mudou-se para Fortaleza em 1946 para completar os estudos e ingressar na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), de onde saiu bacharel em 1961.

Três anos antes, em 1958, casou-se com dona Maria Marly Nogueira Lima. Os dois tiveram quatro filhas e dois filhos, além de 18 netos.

Como empresário, atuava nas áreas de comércio e exportação, construção civil e comunicação (rádio). Entre os anos de 1975 e 1978, foi vice-presidente da Federação do Comércio Atacadista do Estado do Ceará. Neste mesmo período, também foi diretor administrativo do antigo Banco do Estado do Ceará (BEC).

Etevaldo Nogueira iniciou a carreira política ainda durante a ditadura militar (1964-1985), representando a Aliança Renovadora Nacional ( Arena). Exerceu dois mandatos consecutivos como deputado estadual, entre os anos de 1978 e 1986. Logo em seguida, foi eleito, também por duas legislaturas seguidas, para o cargo de deputado federal, entre 1986 e 1994. Com a abertura política, filiou-se ao então Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM).

Teve participação ativa no período da Assembléia Nacional Constituinte, em 1988, onde encabeçou, entre outras, a luta por maior autonomia do Ministério Público brasileiro e para que desembargadores e juízes fossem nomeados pelos Tribunais de Justiça. Foi indicado pelo Congresso Nacional a ser um dos primeiros conselheiros da República.
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