Escolaridade média de jovens no CE é de 9,6 anos

Outras metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), de acordo com o MEC, dizem respeito à escolaridade dos jovens brasileiros que moram em âmbito urbano, rural, fazem parte dos 25% mais pobres do País.

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Desta forma, a escolaridade mínima colocada como foco a fim de se atingir até 2024 é de 12 anos, que correspondem a Educação Básica, ou seja, até o fim do Ensino Fundamental. Em nível nacional, houve crescimento relativo nos últimos anos, contudo, no Ceará, houve uma pequena redução entre 2015 e 2016 - últimos anos analisados no PNE.

A média da escolaridade de um jovem cearense entre 18 e 29 anos de idade é de 9,6 anos; ou seja, um aluno que ingressou no Ensino Infantil paralisa suas rotinas diárias de estudo pouco antes de terminar o 7º ano do Ensino Fundamental. Os estudantes residentes em áreas rurais ficam menos tempo: 8,6 anos, pouco antes de terminarem o 6º ano - a segunda maior do Norte-Nordeste, atrás apenas do Rio Grande do Norte, cuja idade média é de 8,7 anos.

Com relação aos mais pobres, a escolaridade diminui ainda mais. Os 25% que possuem menor renda no Ceará estudam 8,1 anos, ou seja, a média é de que os alunos com menor poder aquisitivo fiquem na escola por pouco tempo após ingressarem no 6º ano do Ensino Fundamental.

A população negra, por sua vez, também tem menor acesso à escolaridade, de acordo com os dados captados pelo MEC. A meta do PNE é igualar os 91,3% negros aos 100% brancos.

Alfabetização

Com relação à taxa de alfabetização no Estado, as metas sugeridas pelo PNE requerem que 100% da população cearense de 15 anos ou mais saiba ler e escrever até 2024. No entanto, em 2016, de acordo com a análise, o número tinha alcançado apenas 85,8%; no Brasil, a maior taxa é do Tocantins, com 89,8%.

O dado mais preocupante, contudo, diz respeito à taxa de analfabetismo funcional no Ceará - quando a pessoa não consegue compreender textos simples. A meta do PNE nesse tocante é de, até 2024, reduzir o valor atual de 26,8% da população cearense para 9,2%; ou seja, será necessário que o Estado reduza quase três vezes o indicador.