Comunicado: Luz e ventos sobre o Nordeste

Escrito por Redação ,

Nas contas do Banco do Nordeste (BNB), o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) já chega à marca de R$ 3,6 bilhões financiados este ano para projetos de infraestrutura do setor energético com matrizes solar e eólica. Esmiuçando, são R$ 2,1 bilhões na primeira área e R$ 1,5 bilhão na segunda. Não só. A instituição diz também que projetos para geração, transmissão e distribuição energética já foram atendidos em 2018, até a primeira quinzena deste mês, com investimentos de R$ 7,3 bilhões. Pode-se dizer, sem medo de errar, que a luz do sol e a força dos ventos estão, enfim, sendo convertidas em bons negócios. Isso, evidentemente, estabelece perspectivas novas para as receitas públicas e geração de empregos e renda. O BNB dá até 20 anos de prazo para o pagamento dos financiamentos. A carência da linha de crédito pode chegar a oito anos, com taxa de juros bem camarada quando comparada a índices praticados no mercado - começa em 2,32%, somada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Jamegão

Leva a assinatura do deputado federal cearense José Guimarães (PT) projeto que propõe a criação do Fundo Caatinga, reservando parte do erário para bancar ações de conservação e de uso sustentável do bioma que se encontra no Nordeste brasileiro e no norte de Minas Gerais - único no planeta, portanto. O texto já foi até aprovado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara, mas ainda tem o desafio de passar pelo crivo dos colegiados de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Dura lex

Tem o título de "Palavras e Admirações" o livro do desembargador Fernando Ximenes que será relançado na próxima quarta-feira, em solenidade a partir das 19 horas, no Terraço Cultural José Teles, no Ideal Clube de Fortaleza. Por questão de justiça: toda a receita da venda será destinada à Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Pavão misteriozo

Pela vontade do deputado Fernando Hugo (PP), a Literatura de Cordel deve ser considerada patrimônio cultural imaterial do Ceará. Ele tem recitado isso com ênfase. Não bastando, o parlamentar está propondo que seja tornada obrigatória disciplina sobre o assunto nas escolas da rede estadual de ensino. Segundo a matéria de Fernando Hugo, as obras do gênero a serem adotadas deverão abordar temáticas tradicionais de ciclos reconhecidos pelos poetas e pesquisadores. E não se assuste, por fineza: o "misterioso" do título da música de Ednardo, referência para o título desta nota, é com "z" mesmo - coisa de cordelista.

Na ponta dos dedos

E, enquanto deputados e deputadas se esmeram na discurseira sem fim nesta fase de encerramento da temporada legislativa, a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace) está inovando com a realização de cursos virtuais. Os módulos são viabilizados por meio de um software livre - o que não impõe custos para o contribuinte. Entre os cursos, abordagens sobre liderança, acordo ortográfico da língua portuguesa e inclusão digital.

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