Além da hepatite, falta medicamento para Parkinson

Escrito por Redação ,

Um paciente com doença de Parkinson está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) há 22 dias. O remédio para demência, ele não tem, segundo a esposa. "Ele não tá tomando desde o dia 15 de novembro. O médico disse que, mesmo que ele tome agora, vai ficar com sequelas. E vai piorando quanto mais tempo ele passar sem tomar", explica.

Cearenses aguardam medicações de alto custo há cerca de um ano

A esposa afirma que o medicamento Exelon Patch 10 mg é de alto custo - em média, cada caixa custa entre R$800 a R$900. O adesivo é posto na pele, tem efeito por 24 horas e dura "um mês certinho".

Por isso, a família conseguiu o direito de recebê-lo via Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, a distribuição foi normal, faltando pela primeira vez no mês passado. "Quando vou até o hospital, a moça diz que tá faltando e não tem previsão", relata.

O Ministério da Saúde informou que, "por motivos logísticos, está realizando, parcialmente, a entrega do medicamento Rivastigmina, em adesivo, para o Estado do Ceará". A Pasta esclarece que, até o dia 30 de dezembro, todo o quantitativo aprovado será disponibilizado à Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), ressaltando que, "após a entrega no almoxarifado estadual de Saúde, a logística de distribuição é das Secretarias Estaduais".

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados