Vozão tem maiores públicos do Castelão

Uma polêmica tomou conta dos meios desportistas locais em relação à presença de grandes públicos no Estádio Governador Plácido Aderaldo Castelo (Castelão) desde a última quarta-feira, por ocasião da partida entre Ceará 1x1 Flamengo, quando 55 mil pagantes foram registrados. É que há contestação em relação à decisão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2002, entre Fortaleza x Criciúma, no dia 30 de novembro de 2002.

A confusão existe até hoje por causa de um borderô divulgado erroneamente pela administração do Castelão à época. Naquela oportunidade, apenas 49.040 torcedores pagaram para assistir à decisão.

Entraram de graça 5.188 crianças. Foram colocados à venda apenas 53.400 ingressos. Segundo o adjunto de tesouraria da Federação Cearense de Futebol (FCF), tenente Osmar Queiroz, em entrevista ao Diário do Nordeste publicada no dia dois de dezembro de 2002, sobraram 4.360 entradas.

A renda do citado jogo foi de R$ 291.130,00, já que as cadeiras superiores custaram R$ 5,00 e as inferiores R$ 10,00. Vale lembrar que, por iniciativa dos dirigentes do Fortaleza, os portões foram abertos no início do primeiro tempo.

Ao somar o público pagante às crianças que entraram gratuitamente, conforme a lei, chegou-se ao total equivocado. Assim, o número total de expectadores - pagante e não pagante - foi de 55.010 e não 60.880 como veio no borderô incorreto.

Afora jogos da Seleção Brasileira, os clássicos entre Ceará x Fortaleza e os exageros de alguns torcedores, a maior presença oficial (pagantes) continua com o jogo Ceará 2x5 Palmeiras, em 1997, pela Copa do Brasil, com 55.227. Em 1994, decidindo a mesma competição contra o Grêmio, foram as Castelão 53.728. Nesse jogo, porém, os portões foram arrombados.