A exemplo do que
ocorreu na última segunda-feira, a
torcida do Flamengo voltou a protestar, desta vez durante o desembarque do time, no aeroporto do Galeão (
Rio de Janeiro), depois do empate em 0 a 0 contra o
Santa Fé, da
Colômbia.
Mesmo com o time ocupando a liderança do Grupo D, os torcedores se mostravam revoltados com a postura da equipe. Outra vez, os principais alvos das críticas foram o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e o técnico da equipe, Maurício Barbieri. Eles vaiaram o time e proferiram xingamentos, com diversos palavrões.
"Pagar conta é obrigação. Vai embora do Flamengo. Eu quero é título", disse um dos torcedores mais exaltados. Outros cobraram Diego e pediram a saída de Rodinei. "Volta para a Ponte Preta", disse outro torcedor.
Quanto o grupo formado por jogadores, membros da comissão técnica e presidente se encaminhavam para o ônibus descaracterizado do clube, houve um princípio de tumulto, que foi rapidamente controlado por seguranças. Alguns torcedores deram tapas e socos na lataria do veículo. Apesar da presença de jornalistas no aeroporto, nenhum jogador concedeu entrevista.
Com o segundo empate seguido na Copa Libertadores, o Flamengo chegou aos seis pontos e se manteve na liderança do Grupo D, com um ponto de vantagem sobre o River Plate, que encara o Emelec na quinta, em casa. O Santa Fe vem logo atrás, em terceiro, com quatro. Na próxima rodada, o time rubro-negro vai receber o Emelec no Maracanã, com a presença de sua torcida, no primeiro jogo após o fim da punição da Conmebol.
Na noite dessa quarta-feira, os
muros da sede do clube carioca haviam sido pichados. O Flamengo volta a campo no domingo (29), quando enfrenta o
Ceará na Arena Castelão, às 16 horas. A partida será válida pela 3ª rodada da
Série A do Campeonato Brasileiro.