'Sentimos a falta de um camisa 10 de ofício no time', afirma Rogério Ceni

Técnico lamenta pela ausência de pelo menos seis jogadores que no ano passado estavam no clube e que mantinham o entrosamento

No primeiro jogo da temporada de 2019, uma vitória fora de casa por 3a1 contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos; no segundo, um empate em 0a0 com o CSA, na Arena Castelão, ambos pela Copa do Nordeste. Esse empate frente aos alagoanos, acabou evidenciando para o técnico do Fortaleza, Rogério Ceni, que o time se ressente da ausência de um meia de criação, como era Dodô no ano passado.

A esperança do comandante do Leão é que o meia Madson entre em forma em breve, ou chegue outro jogador com essa característica. "Não temos um camisa 10 de ofício. Utilizamos o Ederson, que é um camisa nove, mas que quebra o galho no setor. O Pedro Júnior também faz a função de um falso camisa 9, vindo de trás, mas não teria a característica de resolver esse problema do meia de criação", analisou Rogério Ceni.

O técnico também considera que seu grupo ainda está em fase de entrosamento, pois vários atletas foram contratados para a temporada. O momento atual tem servido para o técnico fazer experiências, tal como aconteceu com o lateral-esquerdo Carlinhos no lugar de Bruno Melo, e também para avaliar as necessidades do plantel. "Um novo time está se formando e não temos alguns jogadores que estavam no ano passado, como Diego Jussani, Ligger, Nenê Bonilha, Jean Patrick, Dodô, Gustavo, só aí já são pelo menos seis atletas que estavam no ano passado e que sabem a forma de o time jogar. Alguns ainda estão assimilando o modelo de jogo", completou o técnico.

A diretoria ainda não se pronunciou sobre a contratação de um camisa 10. O meia Dodô é um dos nomes agendados para retorno, mas o atleta pertence ao Atlético Mineiro, que até o momento não manifestou interesse em emprestá-lo novamente. Enquanto isso, outros jogadores da posição estão na mira dos tricolores.