Seleção feminina passa pela Bélgica e avança à fase final da Liga das Nações

Com vitória por 3 sets a 1, seleção brasileira garante vaga de forma antecipada

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Bélgica nesta terça-feira (12) por 3 sets a 1, com parciais de 25/15, 25/14, 21/25 e 25/23 e garantiu vaga antecipada à fase final da Liga das Nações. A partida aconteceu em Eboli, na Itália, no primeiro dos três duelos que o time nacional fará na quinta semana da competição. 
 
O resultado levou o Brasil aos 31 pontos, na segunda colocação da classificação geral, atrás apenas dos Estados Unidos. O time do técnico José Roberto Guimarães, em 13 jogos, tem 11 vitórias e apenas duas derrotas. As norte-americanas possuem 34 pontos e só perderam uma vez no torneio.
 
As duas seleções não podem mais ser alcançadas pela Itália, a sexta colocada na tabela, que tem 21 pontos em 12 jogos. Por isso estão garantidas na fase decisiva. O time nacional volta à quadra nesta quarta-feira (13), às 12h (do horário de Brasília) para enfrentar a Tailândia e fechará sua participação na primeira fase contra a Itália, na quinta-feira (14), às 15h. As duas partidas também serão em Eboli.
 
A fase final da Liga das Nações acontecerá em Nanquim, na China. As disputas entre as cinco melhores seleções da primeira fase além da anfitriã China começam no dia 27. A final da competição está marcada para primeiro de julho.
 
Para o duelo desta terça, o técnico José Roberto Guimarães não contou com a ponteira Drussyla, que sofreu uma fratura na mão na partida contra a Rússia na última quinta-feira (7). Ela já voltou ao Brasil para iniciar tratamento e o prazo de recuperação é de quatro semanas.
 
O comandante do Brasil optou por começar o jogo com Adenízia, Roberta, Gabriela, Amanda, Tandara, Ana Beatriz e Suelen como líbero. Nos dois primeiros sets, a seleção não tomou conhecimento da adversária.
 
A equipe nacional começou o jogo impondo o ritmo, com o saque funcionando bem e o time rival sem poder de reação. Tanto é que as duas primeiras parciais terminaram em 25/15 e 25/14. A impressão era de que rapidamente a seleção brasileira fecharia o jogo e sacramentaria a classificação.
 
Mas veio o terceiro set e as belgas endureceram a partida. As brasileiras chegaram a abrir 14 a 11, mas não souberam administrar a vantagem. A equipe adversária passou a acertar os saques, conseguiu alguns aces e dificultou as ações de ataque do Brasil, que sentiu a falta de Tandara, poupada por quase todo o terceiro set. As belgas fecharam em 21 a 25.
 
No quarto set, as equipes seguiram parelhas e o Brasil continuava apresentando erros bobos na recepção. Mesmo assim conseguiu abrir 20 a 16. No match point, as comandadas de Zé Roberto vacilaram por três vezes e permitiram que o placar ficasse 24 a 23. Mas uma pancada de Tandara na diagonal fechou a partida.