Após empatar por com Guarany de Sobral, no último domingo (27), no estádio Junco, o Iguatu confirmou seu rebaixamento à Série B do Campeonato Cearense. O Azulão ainda cumpre tabela nesta quarta (30), no estádio Morenão, contra o Guarani de Juazeiro, que também corre o risco de ser rebaixado.
Os dirigentes da Associação Desportiva Iguatu (ADI) irão se reunir para avaliar os motivos que levaram ao rebaixamento do clube. Mas, a prioridade é honrar com os promissos com os atletas e fornecedores.
“Vamos honrar todos os nossos compromissos”, afirmou Gabriel Uchoa, presidente do clube. "Depois vamos nos reunir para traçar planos para o futuro”.
Segundo o diretor do Azulão, os débitos giram em torno de R$ 130 mil. “Com certeza, o nosso trabalho vai continuar. Vamos traçar planos, nos preparar para a Taça Fares Lopes, no segundo semestre, e não podemos deixar morrer o futebol profissional em Iguatu".
Afirmando ter honrado com os compromissos com todos jogadores e comissão técnica, Uchoa atrui o rebaixamento aos rendimentos dos atletas.
“Não houveram problemas financeiros. Demos toda estrutura que nos foi pedida, salário em dia e condições adequadas para o time, mas infelizmente os atletas contratados não renderam. Houveram alguns problemas pontuais, extracampo e o elenco mostrou-se divido com a comissão técnica anterior”.
Para o presidente, a decepção foi enorme. "O que nos entristece, nos dá uma decepção forte é que a maioria dos atletas não rendeu o esperado. Era um time cotado para o título dessa primeira fase".
Antes da partida do último domingo (27), diante do Guarany de Sobral, quatro atletas pediram afastamento da equipe. O volante Dedê e os atacantes Tiago, Diego Neves e Eduardo Ninja.
Com a folha salarial em torno de R$ 100 mil, o Azulão marcou manteve a base da Fares Lopes 2018 e tinha uma média de idade de 26 anos.
Em seis jogos, o Iguatu marcou apenas dois pontos e irá disputar a segunda divisão estadual em 2020.