Pouco depois do empate sem gols com o Independiente Santa Fe, da Colômbia, na noite dessa quarta-feira, no Estádio El Campín, em Bogotá, os muros da Gávea foram pichados por torcedores do Flamengo em protesto.
Os principais alvos foram o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e os jogadores. No protesto, "vagabundos fracassados", "fora Bandeira" e "aproveitem o GPS e vão para pqp", foram escritos nos muros. A última frase remete ao episódio em que os jogadores mostraram dados do GPS para comprovarem que estavam correndo com disposição em campo.
Na entrevista coletiva, após o jogo, o técnico Maurício Barbieri valorizou o ponto conquistado e negou a falta de vontade do time.
"Discordo da avaliação de que faltou vontade. Não faltou disposição. Foi um jogo difícil e pegado. Faltou um pouco de calma na frente para concluir. Tivemos bons contra-ataques, mas não fizemos boas escolhas. Não conseguimos fazer o jogo da quarta passada, imprimir nosso jogo", avaliou o treinador.
"Não fizemos o jogo que gostaríamos. O resultado foi satisfatório, mas queríamos a vitória. Confio no elenco e não tenho motivo nenhum para ficar intranquilo", complementou.
Com o empate na capital colombiana, o Rubro-negro chegou aos seis pontos, ocupando a liderança do Grupo 4. No entanto, o Flamengo pode perder a primeira colocação para o River Plate, da Argentina, que enfrenta o Emelec, no Monumental de Nuñes, em Buenos Aires, nesta quinta-feira (26).
O Flamengo é o próximo adversário do Ceará na Série A do Campeonato Brasileiro. O jogo, válido pela terceira rodada, acontece às 16h, na Arena Castelão.