Cearense Thiago Monteiro busca técnico estrangeiro para subir de nível

Em agosto, o tenista deixou o Rio de Janeiro para aprimorar os treinamentos em Buenos Aires, na Argentina

Os técnicos estrangeiros estão dominando o tênis de alto rendimento do Brasil. Dos oito melhores do País em simples, seis contam com treinadores de outros países. As exceções são os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo, campeões de Grand Slam, que seguem trabalhando com compatriotas. O último a embarcar nesta experiência internacional foi o cearense Thiago Monteiro, número 1 do ranking nacional. 

Em agosto, o tenista trocou a academia Tennis Route no Rio de Janeiro, pela Academia Blengino Tênis, em Buenos Aires. Saiu o técnico Duda Matos e entrou o argentino Fabian Blengino na vida do atleta brasileiro. "Foi uma questão de motivação, de buscar ouvir coisas novas, outras experiências. Sentia que precisava de uma mudança para alcançar um outro nível", explicou.

Legenda: Maior nome do tênis nacional, Guga vê técnicos brasileiros com fraca formação
Foto: divulgação

A opção não é algo recente. Principal tenista da história do Brasil, Gustavo Kuerten, por exemplo, já contou com estrangeiros na carreira. Na opinião de Guga, a opção se justifica porque a formação de treinadores ainda é um gargalo no tênis brasileiro. 

"Acho que conseguimos evoluir imensamente na parte embrionária, que é o professor. Ali no início do processo melhoramos muito o nosso tênis. E agora estamos conseguindo trabalhar em equipe para deslocar estes professores para um projeto de alto rendimento", avaliou o tricampeão de Roland Garros.


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