Arthur evita comparações com Xavi e Iniesta em apresentação no Barcelona

Brasileiro ex-Grêmio disse que precisa provar ao mundo o motivo de estar no clube

O volante Arthur foi apresentado nesta quinta-feira (12) no Barcelona e evitou comparações com Xavi e Iniesta. Em entrevista coletiva, o ex-jogador do Grêmio afirmou não se afetar com o tema e disse precisar provar ao mundo o motivo de estar no clube.

"Acho que a comparação não me afeta. Sei muito bem que Iniesta e Xavi são eles, e eu sou Arthur. Tenho uma trajetória à frente, tenho que provar a todo mundo porque estou aqui. Eu os tenho como espelho, pessoas que fizeram história. Este é meu objetivo e vou trabalhar para chegar mais perto deles."

Arthur revelou ter conversado com Paulinho, Philippe Coutinho e Neymar sobre a cidade de Barcelona antes da apresentação. "Todos disseram que era uma cidade maravilhosa, com uma cultura muito fácil. E um grande clube, com o qual é muito fácil de trabalhar. Me deram boas ideias. Será fácil trabalhar com as pessoas aqui, no CT, são agradáveis. E sei que vão me ajudar muito."

Antes da entrevista coletiva, Arthur vestiu o uniforme do Barcelona e foi ao gramado para a tradicional sequência de embaixadinhas. Celebrado por um grupo de pessoas posicionado nas arquibancadas do Camp Nou, o ex-gremista se mostrou bastante confortável e não teve dificuldades para brincar com a bola.

Antes de Arthur ser anunciado, o presidente do clube catalão, Josep Maria Bartomeu, celebrou a contratação do brasileiro. "Estamos muito felizes com a contratação. Sabemos que o Arthur conhece nossa história, Xavi e Iniesta são as referências dele. Ele aceitou um desafio muito importante."

Arthur virou sensação no Grêmio em 2017, ano em que o time tricolor se sagrou campeão da Libertadores. Em dezembro, o clube gaúcho foi procurado pelo Barcelona. Em março deste ano, o clube espanhol assinou opção de compra do volante.

De acordo com nota oficial do Barcelona, a contratação custou € 31 milhões (R$ 140,9 milhões). O clube também informou o valor da multa rescisória, que chega a € 400 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão).