Allegri garante escalação de Cristiano Ronaldo e vê craque 'calmo' após acusação

CR7 ficou de fora da partida da Liga dos Campeões, terça-feira, contra o Young Boys

Em meio a uma acusação de estupro nos Estados Unidos, Cristiano Ronaldo vai reforçar a Juventus neste sábado, em Údine, contra a Udinese, pela oitava rodada do Campeonato Italiano. Foi o que garantiu o técnico da equipe de Turim, Massimiliano Allegri, nesta sexta-feira.
 
"Cristiano está indo bem. Eu o conheço há três meses, mas posso dizer que nos seus 15 anos de carreira, demonstrou grande profissionalismo e seriedade dentro e fora do campo", declarou o treinador. 
 
A professora Kathryn Mayorga entrou com uma ação na semana passada em um tribunal de Nevada dizendo que, em 2009, foi estuprada pelo jogador em Las Vegas. A polícia investiga o caso. Cristiano Ronaldo negou a acusação. "É um momento delicado, mas ele tem ombros largos", disse Allegri. "Eu o vejo calmo nos treinamentos. O profissionalismo de Ronaldo é indiscutível."
 
Cristiano Ronaldo ficou de fora da partida da Liga dos Campeões, terça-feira, contra o Young Boys, pois cumpria suspensão. Na quinta-feira, a diretoria da Juventus enviou uma declaração de apoio e chamou o craque de "grande campeão".
 
Alguns patrocinadores do jogador, como Nike e a produtora de videogames EA Sports, expressaram preocupação com sua conduta. Desde que a acusação surgiu, o preço das ações da Juventus caíram quase 20%. Só nesta sexta-feira foram 5%.
 
Nem Ronaldo nem Juventus fizeram qualquer tipo de comentário sobre a alegação de Mayorga de que teria recebido US$ 375 mil (cerca de R$ 1,4 milhão), em 2010, para ocultar o caso.
 
APOIO PRESIDENCIAL - O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, saiu em defesa do astro português e destacou o "papel esportivo" de Cristiano Ronaldo para o país. "Tudo precisa ser feito de acordo com a Justiça para depois observar as conclusões."
 
Cristiano Ronaldo recebeu nas últimas horas o apoio em seu país do presidente do
 
Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e o técnico da seleção portuguesa, Fernando Santos, que afirmaram acreditar na inocência do jogador.