Com abertura discreta e sem a presença do 'Rei' Pelé, começa a Copa do Mundo

Poucos líderes estrangeiros no palco das autoridades e a tradicional cerimônia de abertura reduzida: o início da Copa do Mundo da Rússia de 2018, nesta quinta-feira (14) em Moscou, foi discreta, em contraste com as edições anteriores.

As várias crises entre a Rússia e o Ocidente e o pouco apelo esportivo do jogo de abertura - entre a Rússia (70ª no ranking da FIFA) e Arábia Saudita (67º)- pesaram para que se optasse pela simplicidade e modéstia.

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De acordo com o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, uma dúzia de líderes estrangeiros confirmou que estaria ao lado do presidente russo Vladimir Putin e do presidente da FIFA, Gianni Infantino, no estádio de Moscou.

No gramado, o show pré-jogo teve um formato reduzido. Um show de não mais do que 30 minutos com o astro pop britânico Robbie Williams, junto com a soprano russa Aida Garifullina.

Ausência

A Fifa também já havia confirmado nessa quarta (13) que Pelé não estararia em Moscou para a abertura da Copa. Ele ainda sente dores por causa de duas cirurgias no quadril. A primeira delas, em 2012, foi feita para a colocação de uma prótese. A entidade não sabe dizer se o ex-jogador viajará para o restante da competição.

Desde o ano passado, ele faz fisioterapia para acelerar o processo de recuperação e poder viajar para a Rússia. No sorteio dos grupos do Mundial, realizado em dezembro do ano passado, ele compareceu, mas entrou no auditório no Kremlin, em Moscou, em uma cadeira de rodas.