Campeão mundial na China, Luiz Altamir tem recepção calorosa

Nadador cearense celebra tempo recorde em 4x200 livre da equipe brasileira e fala sobre preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Familiares e amigos receberam o atleta nesse domingo (23) no Aeroporto de Fortaleza

Entre as chegadas no Aeroporto Internacional Pinto Martins, um nome ecoou mais forte na recepção do saguão: Luiz Altamir. Recentemente, o nadador não só foi campeão, como bateu o recorde, ao lado da equipe brasileira de revezamento, no Mundial de piscina curta, em Hangzhou, na China. Agora, é comemorar o ouro em casa.

Ao lado dos seus pais e familiares, foi recebido ainda com muito carinho, cartazes e apitos pelas crianças do “Nadando na Frente”, projeto o qual apadrinha e que existe há seis meses na capital. “Dá uma alegria muito grande porque elas não sabiam nadar, não davam braçadas, e agora estão conseguindo atravessar a piscina várias vezes, dando saída, então isso incrível para mim”, pontua Luiz.

É com essas crianças que dividirá a agenda corrida na cidade e a celebração do ouro. E depois do Natal com a família e réveillon com a namorada, é retornar ao treino pesado, visando as olimpíadas em 2020. Apesar que o foco não tira férias nem durante as festas de fim de ano. Segundo a mãe, Dina Lopes, o pedido foi evitar pratos que engordem e fujam do treinamento. “Vai ser uma rotina muito mais puxada. E, claro que tem que ser assim. A gente mudou de nível, o patamar está cada vez mais apertado, qualquer detalhe conta”, destaca Luiz.

O segredo é continuar a rotina intensa mesclando piscina, musculação e estudo ainda. É um passo de cada vez, conforme Luiz. Primeiro tem um outro Mundial e Pan-Americano, que são as duas principais, fora outras competições no ano, porém a meta maior é estar entre os melhores e manter a preparação para subir no pódio em Tóquio.
E enquanto 2019 não chega, um descanso merecido a esse campeão de alma cearense. 
“Agora é aproveitar um pouco esse momento e voltar com as energias recarregadas para o próximo ano”, enfatiza. 


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