Análise do dia: emoção só pela Copa

O Estádio Luzhniki será o centro do Mundo a partir de hoje com o início da Copa do Mundo. Mas é preciso reconhecer que o espetáculo não é o ideal para a data tão especial. Nada contra Rússia, tampouco a Arábia Saudita, mas certamente o jogo entre duas equipes nada tradicionais não trará tanta expectativa quanto em outros anos.

Na Copa de 2014, tivemos a Seleção Brasileira estreando em casa contra a Croácia. Em 2010, os donos da casa, a África do Sul, pegavam o tradicional Uruguai. Em 2006, os alemães, no seu imponente Estádio Olímpico de Berlim, enfrentaram a Costa Rica. Nos mundiais que antecederam ao de 2006, quando havia uma outra regra, sempre a seleção que vencera na edição anterior abrilhantava a partida inaugural da Copa do Mundo, aguardada com tanta ansiedade pelos amantes do futebol no planeta.

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Apesar de tudo, mais um mundial se inicia. Mais um mês de jogos memoráveis, nem que seja só pela emoção, estão prestes a ocorrer.

A cidade se transforma, os lares, ambientes profissionais, as praças públicas tomam o assunto, mesmo com possíveis questionamentos ao torneio ou tentativas de redução da importância história do Mundial de futebol.

A verdade é que quase todas as pessoas passam a respirar Copa do Mundo, mesmo que de forma passiva. Em qualquer grupo de conversa ela dominará o assunto. Nas partidas da Seleção, nos jogos importantes dos próximos 30 dias, todos pararão para ver a bola rolar pelos gramados russos.

Copa em imagens

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Fogos de artifício iluminaram a noite que antecedeu a abertura da Copa, em Moscou

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Tenor Placido Domingo cantou na Praça Vermelha, em Moscou, na cerimônia de gala antes da abertura da Copa

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Torcedores coreanos invadiram as ruas de Moscou para mostrar apoio a sua Seleção no Mundial