Vivo alerta para impostos e tráfego

Escrito por Redação ,

São Paulo. O diretor presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish, afirmou que a companhia não é a primeira empresa do setor a discutir a questão de limite de dados em banda larga fixa no Brasil. Ao citar exemplos de operadoras internacionais, nos Estados Unidos e no Canadá, o executivo disse ainda que o movimento de impor limites parece lógico, uma vez que observa-se um aumento no tráfego de dados.

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"Vemos como algo positivo o debate no Brasil a respeito do modelo correto sobre a maneira que diferentes usuários se beneficiam de diferentes pacotes, e não um aumento do preço médio para todos", afirmou o executivo. Para ele, é preciso prezar pela qualidade nos serviços.

Otimismo

Genish declarou estar otimista em relação ao parecer futuro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o assunto. "A Anatel está liderando esse processo e deve regular a questão nos próximos meses. Devemos esperar pacientemente a visão da Anatel", acrescentou.

A intervenção da Anatel no assunto foi vista como positiva por Genish. Para ele, a participação do regulador no processo ajuda a garantir que os direitos dos consumidores não sejam violados. Entretanto, há questões que precisam ser respondidas no processo, como os pacotes adequados para clientes que tem baixo uso de dados. Um dos grandes problemas no setor, de acordo com o presidente da Vivo, é o fardo da tributação em banda larga, que chega a mais de 40%.

Universalização

As autoridades "têm tentado por muitos anos lançar planos de universalização de banda larga, mas nenhum teve sucesso até agora. A razão principal para isso é que não conseguiram convencer as operadoras que as condições são boas o suficiente para participação voluntária", concluiu o executivo.

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