Tecnologia auxilia nas vendas de artigos infantis

Várias peças podem ser adquiridas através do WhatsApp. Com tanto sucesso, empresários já pensam em lojas físicas

Escrito por Redação ,
Legenda: A estilista Ingrid Fontenele começou a vender artigos infantis em maio, através do WhatsApp, e, hoje, já planeja expandir o negócio
Foto: Foto: Kléber A. Gonçalves

Ao descobrirem a gravidez, muitas das futuras mamães já começam a sonhar com os artigos que comprarão para seus filhos. Roupinhas, mamadeiras, babá eletrônica e berço, a lista parece não ter fim e a busca pelo enxoval completo pode demandar tempo. Os desejos por produtos especiais são cada vez maiores e, o que algumas mães ainda não sabem, é que muitas dessas peças, importadas ou não, podem ser adquiridas através de simples conversas por WhatsApp.

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O mercado de vendas de artigos infantis através do aplicativo de mensagens instantâneas, aliados à divulgações nas redes sociais, também é crescente. A estilista Ingrid Fontenele, por exemplo, descobriu o poder desse tipo de comércio em menos de 24 horas. Ela conta que anunciou algumas peças que sobraram do enxoval de sua filha na noite de uma sexta-feira e na manhã do sábado já tinha clientes retirando as mercadorias em questão.

A estilista começou a vender artigos infantis no final de maio somente através do WhatsApp e, hoje, já está planejando montar lojas físicas. Ingrid revela que a ideia de iniciar o serviço surgiu quando se desligou do trabalho, após o nascimento da sua primeira filha. Com os primeiros acordos fechados, ela foi notando como o mercado era promissor.

"Eu engravidei, tive neném e estava morrendo de medo do retorno ao trabalho. Antes que eu pudesse voltar, contudo, a empresa me chamou e disse que não precisariam mais dos meus serviços. Fiquei feliz porque eu ia poder me dedicar a minha filha, mas fiquei preocupada com as contas. Foi então que resolvi vender umas roupinhas da minha filha que ficaram perdidas antes mesmo dela usar", revela.

Mãe de primeira viagem, Ingrid aprendeu o que se deve comprar ou não no enxoval e tinha o desejo de compartilhar com outras mães. Ao conversar com o marido, decidiu montar a Flor de Rita e, uma semana depois, já estava comercializando os artigos por WhatsApp. "Em uma semana decidimos tudo, compramos os produtos e na segunda seguinte minha casa já estava lotada de mães e grávidas querendo comprar. Foi surpreendente. A divulgação aconteceu em grupos de mães e grávidas do WhatsApp, dos quais faço parte desde a gravidez", explica.

Negociação

A maior parte das vendas da Flor de Rita são acordadas por WhatsApp. Para Ingrid, as redes sociais foram essenciais em um retorno tão imediato. Ela explica que, por mensagens, os clientes escolhem os produtos e ela envia ou pelos correios ou por serviço de motoboys, além de receber em casa aqueles que optam por ir retirar pessoalmente as mercadorias. "Grande parte das vendas se dá exclusivamente pelo WhatsApp. A pessoa escolhe o produto e eu faço o envio. Se não fossem as redes sociais eu não tinha nem começado o negócio, pois a divulgação online foi essencial para o retorno", diz.

Loja física

Com o objetivo de atender melhor os clientes, Ingrid Fontenele esclarece que precisou levar os artigos para a casa da sua mãe, pois a dela é pequena e a procura estava grande. Com o retorno inicial satisfatório, a estilista já está planejando as lojas físicas. A primeira deve ser aberta no próximo mês e mais duas são pensadas para o ano de 2016. (NS)

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