Revisão de benefícios gerará economia de R$ 8 bi

Escrito por Redação ,
Legenda: Conforme o ministro do Desenvolvimento Social, as perícias realizadas pelo INSS estão próximas do marco de 1 milhão

Brasília. O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, disse nessa quinta-feira (16) que as revisões de benefícios pagos pelo governo como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez deverão gerar economia anual de R$ 8 bilhões a partir do ano que vem.

Segundo Beltrame, as perícias feitas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que têm o objetivo de trazer de volta ao mercado pessoas que já recuperaram a capacidade de trabalho, estão próximas do marco de 1 milhão - das quais 700 mil foram realizadas nos últimos cinco meses.

O ministro Alberto Beltrame e outros ministros do núcleo social participaram, nessa quinta-feira, no Palácio do Planalto, de uma reunião com o presidente da República, Michel Temer com o intuito de apresentar um balanço sobre as ações na área nos últimos dois anos.

Após o encontro, Beltrame disse que os auxiliares de Temer deverão entregar um "relatório consolidado" sobre as ações realizadas no período e o que ainda resta a fazer nos últimos quatro meses de governo.

O ministro voltou a apresentar a previsão inicial de que os benefícios previdenciários deverão gerar uma economia de R$ 20 bilhões até 2019, sendo R$ 15 bilhões com o cancelamento de auxílios-doença pagos indevidamente.

Alberto Beltrame disse que o número "subiu vertiginosamente" desde 2005 e que, atualmente, há 1,5 milhão de pessoas recebendo os auxílios do INSS "sem qualquer revisão".

"Se o cancelamento se mantiver em torno de 30%, como está acontecendo até agora, a economia prevista só na aposentadoria por invalidez é em torno de R$ 5 bilhões", disse, nessa quinta, o ministro.

Segundo Alberto Beltrame, até essa quinta-feira (16), o fim de benefícios gerou um corte de R$ 10,3 bilhões, valor que deve dobrar até o primeiro semestre de 2020.

Meta

A partir daí, a estimativa é que deixem de ser gastos anualmente R$ 8 bilhões, com a meta de repassar os valores a aproximadamente 1,1 milhão de beneficiários, acrescentou.

O ministro afirmou ainda que os índices mostram que o Bolsa Família está com a fila zerada, garantindo maior poder de compra aos beneficiários.

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