Restituição pode quitar dívidas

Escrito por Redação ,

Os contribuintes que estiverem no primeiro lote de restituição da declaração de Imposto de Renda (IR) entregue este ano terão o dinheiro creditado na segunda-feira (15), na agência bancária e conta anotada na declaração. Os valores chegam ao contribuinte atualizados pela taxa básica de juro, a Selic. O valor da restituição de declaração entregue em 2015 terá correção de 1,99%, correspondente à Selic de maio mais 1%.

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Os valores dos lotes residuais, remanescentes das declarações entregues entre 2008 e 2014, serão creditados na conta do contribuinte com as seguintes correções: 2014, atualização de 12,91%; 2013, 21,81%; 2012, 29,06%; 2011, 39,81%; 2010, 49,96%; 2009, 58,42%, e 2008, 70,49%.Para saber se teve a restituição liberada neste primeiro lote, o contribuinte pode acessar a página da Receita Federal na internet (www.receita fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone, no 146.

A consulta pode ser feita com o uso de aplicativo para tablets e smarthphones, com sistemas operacionais Android e iOS. O contribuinte incluído neste lote que não tiver o crédito restituído poderá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento pelo telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome.

O dinheiro da restituição permanecerá no banco durante um ano. Se não fizer o resgate nesse prazo, o contribuinte deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Empregue bem o dinheiro

O dinheiro extra da restituição deve ser bem empregado, o que no momento, segundo especialistas em finanças pessoais, é usá-lo para o pagamento de dívidas ou compromissos em atraso, como os do cheque especial e rotativo de cartão de crédito, que rodam com os juros mais altos do mercado.

Dívidas que, se não quitadas, levam à perda de bens e de direitos, como as de financiamento de carro ou casa, de plano de saúde e seguro do carro, também devem ter prioridade no pagamento. Quem não tem dívidas está livre para a escolha da destinação, que pode ser o consumo ou a aplicação.

A dica de especialistas em finanças é que uma parte seja destinada a compras, sempre com pesquisa de preços e pagamento à vista com desconto, e outra à formação de uma poupança, como reserva para momentos de dificuldade financeira.

A indicação são as aplicações de renda fixa, que remuneram com taxas de juros, cada vez mais altas, na esteira do avanço da taxa básica de juros, a Selic, que não para de subir. As sugestões são os fundos de investimento, como o fundo DI e o de renda fixa, o CDB (Certificado de Depósito Bancário), a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e os títulos públicos federais.

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