Regularização de dívidas foi recorde no ano passado

Escrito por Redação ,

Elemento fundamental para garantir novas tomadas de crédito ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e termômetro da economia, a regularização das dívidas alcançou recorde no último ano, reforçando as perspectivas positivas do presidente Romildo Rolim, para este ano. "É notório que, em 2017, fizemos a maior regularização de dívidas pelo BNB. Atingimos quase R$ 8 bilhões, em 295.466 operações. Isso melhorou a vida das pessoas porque saíram dos problemas, pois tem novo crédito, nome limpo e vida nova", destacou.

> Investimento do FNE saltou 42% em 2017; R$ 4, 7 bi para o Ceará em 2018 

O diferencial para alcançar esta marca, segundo Rolim, deu-se na legislação. A lei 13.340 e a resolução 4591 deram condições ao produtor rural para fazer a regularização, isso porque traziam "opções de liquidar operações contratadas até 2011 com até 95% de desconto ou prorrogar para pagamento a partir de 2021 até 2030".

Para este ano, o Banco também espera bons resultados nessa área, uma vez que os benefícios da lei foram prorrogados para dezembro de 2018. "Nós fizemos 1/3 no ano passado e ainda temos 2/3. Fizemos toda uma campanha e temos vários instrumentos, como as agência itinerantes, encontros nos municípios onde não há agências, que quando o encontro é feito os valores já são compilados. Todo processo é bastante racionalizado", contou Romildo Rolim.

Inadimplência

O presidente do Banco do Nordeste ainda informou que a instituição também teve redução da inadimplência no ano passado. "Tivemos cerca de 39,1% de redução nas despesas com aprovisionamento de crédito. Significa que a nossa taxa de inadimplência diminuiu, a qualidade do crédito melhorou e isso para Banco é importante. Nós estamos fazendo os financiamentos, as operações de crédito com segurança e dentro dos princípios das avaliações de risco que essas operações e está dando certo", disse.

Ele acrescenta que ainda há "um montante considerável para ser recuperado, de 254 mil operações. A gente espera fazer algo em torno do que fizemos no ano passado, mas não devemos chegar a R$ 8 bi. Vamos agir no quantitativo, resgatando maior número que a gente puder".

O objetivo, de acordo com o que afirmaram os diretores do Banco do Nordeste, é, além da recuperar os recursos, proporcionar uma nova condição ao pequeno trabalhador da Região. "Há o resgate da cidadania. Com a quitação da dívida, desfaz a validação dos cadastros restritivos, o cliente pode ter direito a novos créditos. Realmente, acredito que podemos melhorar a qualidade da vida das pessoas através da quitação de dívidas", arrematou o presidente. 

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.