Refinaria voltará a ser analisada

Escrito por Redação ,
Legenda: Braga: "o Ceará tem sido um Estado muito importante na produção de energia eólica"
Foto: Foto: agência brasil

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou ontem, que a instalação das refinarias Premium I, no Maranhão, e II, no Ceará, só voltará a ser analisado pelo governo, após a apresentação do próximo balanço da Petrobras "e quando o valor do petróleo justificar e atrair mais investimentos nessa área aqui para a Região (Nordeste)".

Em visita ao Estado, onde passará o feriado da Páscoa, Braga ressaltou que o Ceará "tem sido um estado muito importante na produção de energia eólica, com vários projetos participando dos leilões (de energia)". "Há uma indústria hoje nesse setor muito importante, gerando emprego e renda para milhares brasileiros, no Nordeste e principalmente no Ceará", comentou.

Reunião

Na última semana, em reunião com governadores do Nordeste, a presidente Dilma Rousseff teria dito aos governadores do Ceará e do Maranhão, respectivamente Camilo Santana e Flávio Dino, que a Petrobras poderia retomar os projetos das refinarias premium, em 2017. As informações sobre o encontro foram publicadas pela revista Veja, na coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim.

Contactada após a reunião, a Casa Civil do governo do Ceará não confirmou nem desmentiu a informação. Por meio de nota, a assessoria de comunicação de Camilo Santana respondeu que "a questão da refinaria está sendo tratada internamente com o governo federal". A nota não explicou, no entanto, se as tratativas com o Planalto se referem à busca por novas alternativas para atração futura do empreendimento, ou para ressarcimento, pela Estatal, dos investimentos, da ordem de R$ 657 milhões, que o governo do Estado já fez para viabilizar a implantação da usina no município de São Gonçalo do Amarante.

"Inviabilidade"

O comentário de Dilma Rousseff aconteceu após a Petrobras ir a público, em declaração à Comissão Externa da Câmara dos Deputados, reconhecer que as duas refinarias se tornaram inviáveis na atual conjuntura mundial, em decorrência da inviabilidade econômica e da ausência de parceiros para tocar os dois empreendimentos.

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