Preço de produtos varia até 171%

Escrito por Redação ,
Legenda: O conjunto total de itens básicos pode variar até 14,78%. O estudo foi feito entre os dias 1º e 2 de julho, em 10 estabelecimentos de Fortaleza
Foto: FOTO: WALESKA SANTIAGO

Assim como nos primeiros seis meses do ano, a alta nos preços dos alimentos e produtos considerados de primeira necessidade no consumo das famílias deve continuar pesando no bolso dos consumidores durante o segundo semestre de 2015. Além do aumento nos preços dos artigos, os fortalezenses também devem ficar atentos à variação de valores entre supermercados da Capital, que podem elevar ainda mais a quantia gasta mensalmente nos itens da cesta básica.

A sexta pesquisa de preços de alimentos e produtos em estabelecimentos da Capital cearense, realizada pelo Procon Fortaleza, identificou que as hortaliças foram os itens que apresentaram maiores variações. O quilo da cenoura pode chegar a uma diferença de 171%, entre o supermercado mais caro e o mais barato, indo de R$ 2,39 a R$ 6,49, o quilo. Em seguida, a batata inglesa pode variar até 82% de um estabelecimento para outro (R$ 3,55 a R$ 6,48). O quilo do tomate também está entre as maiores diferenças, indo de R$ 2,95 a R$ 4,99, ou seja, 69% de variação.

Ainda de acordo com o estudo, o conjunto total de itens básicos pode variar até 14,78%. O estudo foi realizado pela entidade entre os dias 1º e 2 de julho, em 10 estabelecimentos de Fortaleza, comparando os preços de 31 itens das mesmas marcas.

Higiene pessoal

Entre os preços de produtos de higiene pessoal, o pacote de papel higiênico com quatro unidades, varia de R$ 2,09 a R$ 2,89. Essa pequena diferença de R$ 0,80, significa uma variação de 38% entre o supermercado mais caro e mais barato. Já nos produtos de limpeza doméstica, o litro da água sanitária pode variar de R$ 1,75 a R$ 2,15, ou seja, 22% de diferença. O produto que apresentou menor variação em todos os 31 itens pesquisados foi o óleo de soja (1 litro): 6%, indo de R$ 3,29 a R$ 3,49.

A diretora geral do Procon, Cláudia Santos, explica que o consumidor não pode abrir mão da calculadora e do poder de compra. "A pesquisa demonstra que os preços podem variar muito, portanto, o consumidor deve pechinchar, o que pode representar uma grande economia no orçamento familiar", afirma.

Conteúdo

Confira pesquisa completa com todos os produtos analisados pelo Procon Fortaleza: http://svmar.es/alimentosjulho

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