Pedro Parente assume Petrobras

Escrito por Redação ,
Legenda: A petrolífera ainda não informou, porém, quando o Pedro Parente tomará posse
Foto: FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Rio. O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, apresentou sua carta de renúncia ontem (30), deixando o cargo que ocupava desde fevereiro do ano passado. O Conselho de Administração da petrolífera aprovou, no mesmo dia, a nomeação de Pedro Parente para a presidência da companhia.

A Petrobras ainda não informou, porém, quando o executivo tomará posse. O novo presidente já anunciou que manterá no cargo o diretor financeiro Ivan Monteiro, trazido por Bendine do Banco do Brasil.

Em carta dirigida aos empregados da companhia, Aldemir Bendine agradece o apoio e lista algumas das "vitórias" durante sua gestão. "Da ameaça de apagão financeiro, chegamos a um caixa robusto, superior a R$ 100 bilhões. Essa marca é resultado direto do corte nos investimentos e do enxugamento nos custos operacionais", disse o executivo, que classificou o momento em que tomou posse, em fevereiro de 2015, como "tempestade perfeita".

"Não bastasse a queda aguda nos preços do petróleo, fomos obrigados a enfrentar forte desvalorização do real frente ao dólar e lidar com as descobertas da Operação Lava Jato, que revelou um conjunto de crimes praticados contra a companhia", afirmou. "Em outra frente, redesenhamos a estrutura organizacional na busca de construir uma Petrobras mais leve e moderna, compatível com o momento atual que vive o setor de óleo e gás no mundo", disse ainda.

Novo gestor

Bendine deixa o cargo após a aprovação de Pedro Parente. O presidente interino, Michel Temer, anunciou Parente no último dia 19. O novo presidente da Petrobras foi ministro da gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, quando comandou o "Ministério do Apagão", na crise energética de 2001.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.