Parente vai para o Conselho de Administração da CSP
O presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Eduardo Parente, irá deixar as atividades executivas e passará a integrar o Conselho de Administração da Companhia. A CSP também informou ontem (25), em nota enviada à imprensa, que ele permanece à frente da empresa até o anúncio do novo presidente, "o que acontecerá nas próximas semanas".
"Agradeço a dedicação e o empenho de todos que, desde o início do empreendimento, vem contribuindo para o sucesso da empresa, em especial ao Governo do Estado do Ceará, comunidade, acionistas, fornecedores, clientes e, principalmente, aos colegas da CSP", ressaltou Parente, em nota.
Eduardo Parente é presidente da CSP há um ano e meio. De acordo com comunicado divulgado ontem, o executivo "contribuiu fortemente para a estabilidade da operação da planta e para a evolução da sustentabilidade financeira" da Siderúrgica.
Currículo
O presidente é engenheiro de produção formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em administração de empresas pela Universidade de Nova Iorque.
Antes de assumir o comando da Companhia Siderúrgica do Pecém, ele foi presidente da Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, e da MRS Logística, ferrovia que liga os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Eduardo Parente trabalhou também na consultoria McKinsey & Company por nove anos, onde era o sócio responsável pelo escritório do Rio de Janeiro.
Parente assumiu o cargo de presidente da Siderúrgica em substituição a Sérgio Leite, que permaneceu no posto durante dois anos e meio.
Crescimento de 20%
Em entrevista ao Diário do Nordeste em dezembro de 2017, Eduardo Parente projetou que a Companhia deve encerrar este ano com a fabricação de 3 milhões de toneladas de placas de aço, um incremento de 20% em relação ao total produzido durante 2017, cerca de 2,5 milhões de toneladas.
Em seu primeiro contato com a imprensa cearense, em fevereiro do ano passado, o presidente classificou a CSP como "jangada parruda", ao traçar uma metáfora entre a crise econômica e a rebentação do mar.