Para servidores públicos, regra deve ser mais dura

Escrito por Redação ,
Legenda: O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que a reforma "não está tirando um real do servidor, está cobrando pedágio para que trabalhe mais"
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Brasília. Embora o governo do presidente Michel Temer tenha assentido com a redução no tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria pelo INSS, de 25 anos para 15 anos, essa exigência pode permanecer mais dura para os servidores públicos, segundo fontes que participam das negociações. Há a ideia de manter o requisito de 25 anos de contribuição para os regimes próprios de Previdência.

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Se essa proposta for levada adiante, não haveria, portanto, necessidade de alterar a regra de cálculo para os servidores públicos, que continuariam partindo dos 70% do salário de contribuição, a partir da exigência mínima de tempo.

Isso também ajudaria a reforçar o discurso de "combate a privilégios", que tem sido um dos motes do governo na retomada das articulações pela reforma da Previdência. No entanto, enfrentaria forte resistência das categorias do funcionalismo.

Os porcentuais conquistados a cada ano pelos servidores públicos continuariam em 1,5 ponto porcentual entre os 26 e 30 anos de contribuição; 2 pontos porcentuais entre os 31 e 35 anos de contribuição; e 2,5 pontos porcentuais a partir dos 36 anos de contribuição.

Impacto

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou, ontem (15), sobre o impacto da reforma da Previdência para os servidores públicos, que "se tivermos capacidade de comunicar de forma correta, o servidor público vai entender que a reforma previdenciária não está tirando um real deles, está cobrando um pedágio para que a pessoa trabalhe mais, e isso é justo".

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