Para 38,4% dos nordestinos, oferta de voos é insuficiente

Escrito por Redação ,

A variedade de oferta de voos é essencial para a circulação adequada da população e dos turistas entre as diversas regiões do Brasil, que é um país com dimensões continentais. No entanto, a malha aérea nacional ainda é considerada insuficiente pela maior parte da população. Na região Nordeste, 38,4% dos moradores classificam a malha aérea como insuficiente. Esta foi a pior avaliação entre todas as regiões do País, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo.

O estudo mostra que apenas 37,6% dos nordestinos avaliam a malha aérea como suficiente ou muito suficiente. O percentual, contudo, é o terceiro maior entre as regiões brasileiras, atrás apenas Sul, que possui a melhor malha aérea do País, sendo que 49,6% avaliam como suficiente ou muito suficiente, e do Sudeste (41,7%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a percepção é mais baixa - 28,7%.

Na média nacional, o estudo mostrou que apenas 41,7% da população consideram a malha aérea brasileira suficiente. Para uma parcela importante dos entrevistados, 36%, a oferta de voos e destinos ainda é insuficiente ou pouco suficiente.

Companhias

Para reverter a situação, 73,4% das pessoas são favoráveis ao aumento do número de companhias aéreas atuando no Brasil. A maior aprovação está nos estados do Nordeste (75,1%), Norte e Centro-Oeste (75%). A região Sul aparece com 73,8% e a Sudeste com 71,2%.

"Garantir a conectividade aérea entre nossos destinos é uma das metas do Ministério do Turismo e, para isso, temos um projeto de lei em tramitação que permite a abertura de 100% do mercado para o capital estrangeiro garantindo, assim, que mais empresas operem em território nacional", explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Uma forma de atrair mais empresas para atuar no País é a abertura ao capital estrangeiro. E 65% dos ouvidos na pesquisa são favoráveis à abertura do mercado para o capital estrangeiro. Uma das ações prevista no Brasil + Turismo, pacote de ações para fortalecer a atividade turística, permite a abertura do capital de companhias aéreas nacionais e a entrada de 100% estrangeiras.

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