Produção industrial cresce 1,4% em março ante fevereiro

No ano, a produção da indústria acumula queda de 11,7%

Escrito por Estadão Conteúdo ,

A produção industrial subiu 1,4% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a março de 2015, a produção caiu 11,4%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de retração de 7 30% a 12,30%, com mediana negativa de 11,00%.

No ano, a produção da indústria acumula queda de 11,7%. Em 12 meses, o recuo é de 9,7%. 

Segmentos

A produção da indústria de bens de capital subiu 2,2% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2015, o indicador mostra queda de 24,5%. No acumulado de 2016, houve queda de 28,9% na produção de bens de capital. Em 12 meses, o resultado é de retração de 28,3%.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou alta de 3,2% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2015, houve recuo de 8,7%. No acumulado do ano, a queda é de 9,8%, enquanto a taxa em 12 meses é de recuo de 10,0%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de março foi de alta de 0,9% ante fevereiro, e queda de 3,8% em relação a março de 2015. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve aumento na produção de 1,4% em março ante fevereiro, e recuo de 11,4% na comparação com março do ano passado.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador teve ligeira alta de 0,1% em março ante fevereiro. Em relação a março do ano passado, houve redução de 10,9%. No acumulado do ano, houve queda de 10,3%, enquanto a taxa em 12 meses ficou em 7,0%. 

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria geral ficou negativo em 0,3% em março.

Revisões

O IBGE também revisou o dado da produção industrial do mês de fevereiro ante janeiro, de queda de 2,5% para recuo de 2,7%. A produção de bens de capital também foi revista, de 0,3% para 0 5% em fevereiro ante janeiro. Já a fabricação de bens intermediários no período saiu de baixa de 2,0% para variação negativa de 1,9%.

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