Preço de produtos pode variar até 171% entre supermercados da Capital

O produto que apresentou menor variação em todos os 31 itens pesquisados foi o óleo de soja (01 litro): 6%, indo de R$ 3,29 a R$ 3,49

Escrito por Redação ,

Assim como nos primeiros seis meses do ano, a alta nos preços dos alimentos e produtos considerados de primeira necessidade no consumo das famílias deve continuar pesando no bolso dos consumidores no segundo semestre de 2015. Além do aumento nos preços dos artigos, os fortalezenses também devem ficar atentos à variação de valores entre supermercados da Capital que podem elevar ainda mais a quantia gasta mensalmente nos itens da cesta básica.  

A sexta pesquisa de preços de alimentos e produtos em estabelecimentos da Capital cearense, realizada pelo Procon Fortaleza, identificou que as hortaliças foram os itens que apresentaram maiores variações. O quilo da cenoura pode chegar a uma diferença de 171% entre o supermercado mais caro e mais barato, indo de R$ 2,39 a R$ 6,49 o quilo. Em seguida, a batata inglesa pode variar até 82% de um estabelecimento para outro (R$ 3,55 a R$ 6,48). O quilo do tomate também está entre as maiores diferenças, indo de R$ 2,95 a R$ 4,99, ou seja, 69% de variação.
 
Ainda de acordo com o estudo, o conjunto total de itens básicos pode variar até 14,78%, dependendo do local.  O estudo foi feito entre os dias 1º e 2 de julho, em 10 estabelecimentos de Fortaleza, comparando os preços de 31 itens das mesmas marcas.
 
Entre os preços de produtos de higiene pessoal, o pacote de papel higiênico com quatro unidades, varia de R$ 2,09 a R$ 2,89. Essa pequena diferença de R$ 0,80, significa uma variação de 38% entre o supermercado mais caro e mais barato. Já nos produtos de limpeza doméstica, o litro da água sanitária pode variar de R$ 1,75 a R$ 2,15, ou seja, 22% de diferença. O produto que apresentou menor variação em todos os 31 itens pesquisados foi o óleo de soja (01 litro): 6%, indo de R$ 3,29 a R$ 3,49.

A diretora geral do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que o consumidor não pode abrir mão da calculadora e do poder de compra. "A pesquisa demonstra que os preços podem variar muito, portanto, o consumidor deve pechinchar, o que pode representar uma grande economia no orçamento familiar", afirma.
 
Confira lista completa dos produtos pesquisados.
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