OAB Ceará lança nota de repúdio ao preço do combustível

O Colégio de Presidentes das Subseções-CE expressou, ainda em nota, seu repúdio à atual política de preços de combustíveis no mercado brasileiro

Escrito por Redação ,
A Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) se pronunciou a favor das reivindicações dos caminhoneiros em todo o País. O Colégio de Presidentes das Subseções-CE expressou, ainda em nota, seu repúdio à atual política de preços de combustíveis no mercado brasileiro. 
 
"Reiteramos nossa posição contra o abuso nos valores e contra o recente aumento, que nas últimas 4 semanas elevou em 5% o preço do combustível, colocando o Estado do Ceará na posição de 3º gasolina mais cara do país", expressa em nota. 
 
A OAB Ceará questiona quanto a composição dos valores cobrados, nos quais impostos como ICMS e Cofins tornam o preço final, segundo eles, mais vulnerável e abusivo.
 
"A Ordem dos Advogados não medirá esforços no sentido de buscar soluções para a problemática ora vivenciada e destaca que já vem há meses, desenvolvendo um estudo que trata sobre problemas na logística portuária operacionalizada aqui na capital, um dos motivos da oneração acima do normal da gasolina no Estado do Ceará". 
 
Além da nota de repúdio, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado suspendeu a aplicação do 35º exame da ordem (2ª fase), que seria realizado neste domingo, dia 27. Segundo a entidade, a decisão foi tomada devido à greve dos caminhoneiros, que atrasou a entrega das provas e poderia impedir a chegada dos aplicantes. A nova data ainda não foi anunciada. A OAB do Ceará confirmou o cancelamento no Estado. 
 
Em nota, a coordenação informou que não há condições logísticas para a entrega e aplicação das provas de forma "uniforme, com segurança, sigilo e eficiência em todo o território nacional". "(Resolve suspender o exame) a fim de preservar a segurança e o deslocamento dos examinandos, em razão das manifestações ocorridas nos últimos dias que acarretaram no bloqueio de rodovias estaduais e federais no país", diz a nota. 
 
O estudante Fernando Carneiro, 23, entende que a decisão de adiar a prova foi correta. No entanto, diz que será prejudicado por mudar o planejamento. "Tenho mil provas na faculdade que foram adiadas por causa da OAB e agora vai ser tudo junto. E com a incerteza da data fica totalmente impossível de fazer planos", relata Carneiro.
 

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