Movimento do comércio acumula alta de 1,4%

Na variação acumulada em 12 meses (maio de 2014 até abril de 2015 contra os 12 meses antecedentes) houve elevação de 1,4%, desacelerando 0,5 p.p. com relação a março.

Escrito por Redação ,
A atividade econômica continua dando sinais de mais desaquecimento. O movimento do comércio caiu 1,2% em abril, de acordo com dados nacionais do varejo, com ajuste sazonal, apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na variação acumulada em 12 meses (maio de 2014 até abril de 2015 contra os 12 meses antecedentes) houve elevação de 1,4%, desacelerando 0,5 p.p. com relação a março, mantida a base de comparação. Na análise contra o mesmo mês do ano anterior houve elevação de 0,5%.
 
O indicador continua apresentando desaceleração em sua tendência de longo prazo, fato observado desde meados do segundo semestre de 2014 – acompanhando o resultado oficial para o setor varejista medido pelo IBGE. Para 2015, fatores macroeconômicos como elevação de juros, piora do mercado de trabalho, aumento de tributos e inflação em patamar elevado deverão afetar mais intensamente a confiança e o poder de compra do consumidor.
 
Assim, a expectativa da Boa Vista SCPC é de que as vendas varejistas registrem crescimento de apenas 0,5% em 2015, valor abaixo do aferido em 2014.
 
Dentre os principais setores, o de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 3,6% entre março e abril, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi 1,9%.
 
A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” também caiu no mês, -1,3%, expurgados os efeitos sazonais. Já na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve alta de 2,7%.
 
A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” caiu 2,0% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, na análise acumulada em 12 meses houve elevação de 1,5%.
 
Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 2,2% em março – considerando dados dessazonalizados. Na série sem ajuste por sazonalidade, a tendência de longo prazo (dados acumulados em 12 meses) apresentou elevação de 2,4%.
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