IPCA-15 de Fortaleza sobe 1,23% em maio, diz IBGE

Com este resultado, o índice acumulado para a Capital, no ano de 2015, foi para 5,04% e ficou abaixo da média nacional

Escrito por Redação ,

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,23% em maio, sobre alta de 0,81% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Com este resultado, o índice acumulado no ano foi para 5,04%, abaixo da taxa de 5,23% registrada em igual período para a média nacional. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,12%.

Em maio, o Brasil apresentou uma elevação de 0,60% para o IPCA-15, representando uma desaceleração relação a abril, quando o índice subiu 1,07%. Nos últimos 12 meses, o País acumula alta de 8,24%. O IPCA-15 referente a maio apresentou resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%. Isto fez o índice do grupo Habitação recuar de 3,66% para 0,85%.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês. Nele, o destaque ficou com os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71% tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual (p.p.) do IPCA-15 de maio.

O menor resultado de grupo foi o dos Transportes, com -0,45%. Isto se deveu à queda de 23,61% no item passagens aéreas, cujo impacto de -0,10 p.p. foi o menor. Além disso, os combustíveis (-0,83%) ficaram mais baratos. De um mês para o outro, o litro da gasolina passou a custar 0,63% a menos e o do etanol se reduziu em 2,11%.

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de abril a 14 de maio de 2015 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de março a 13 de abril de 2015 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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