Inflação de janeiro em Fortaleza fica em 1,45%, a maior para o mês em 13 anos

Índice manteve estabilidade em relação a dezembro de 2015. Taxa maior foi registrada pela última vez em janeiro de 2003

Escrito por Redação ,

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve variação de 1,45% em janeiro de 2016 em Fortaleza, conforme divulgou nesta sexta-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior índice para janeiro em 13 anos. Em igual mês de 2003, o IPCA foi de 2,04%. 

Em 12 meses, a inflação na Capital cearense já chega a 11,83%. A elevada taxa do primeiro mês do ano, a quarta maior do País, foi estável em relação à apresentada em dezembro, quando foi também de 1,45%.

O índice em 2016 na Capital cearense começou o ano mais alta do que em 2015, quando registrou variação de 1,08%. 

Inflação em janeiro
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Variação foi de 1,27% no País

No País, a inflação medida pelo IPCA teve variação de 1,27% no mês passado. O índice de janeiro representa uma aceleração da inflação em relação a dezembro, quando foi de 0,96%.

O IPCA mede a variação de preços que afeta famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, em 11 regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), e nas cidades de Goiânia e Campo Grande.

Recordes

A inflação registrada em janeiro no País foi a mais alta para um início do ano desde 2003, quando o IPCA teve uma variação de 2,25%. A inflação acumulada de 10,71% também é a mais elevada desde 2003, ano em que o indicador chegou a 11,02% no período de 12 meses, encerrado em novembro.

Grupos

No País, as maiores contribuições para a alta do IPCA partiram dos grupos alimentação e bebidas, que variou 2,28%, e transportes (1,77%). A alta de preços dos alimentos foi a maior desde dezembro de 2002, quando subiu 2,28%. O grupo acumula em 12 meses crescimento maior que o IPCA, com alta de 12,90%.

A alta dos alimentos foi de 2,89% nos consumidos em casa e de 1,12% na alimentação fora de casa. Os itens com variações mais expressivas foram a cenoura (32,64%), o tomate (27,27%) e a cebola (22,05%). Em 12 meses, a cebola acumula alta de 79,59%.

Com informações da Agência Brasil

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