Índice de confiança do consumidor de Fortaleza cresce 6,3% em agosto

Enquanto os consumidores afirmam estarem dispostos a ir às compras, os empresários demonstram pessimismo

Escrito por Redação ,

O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza cresceu 6,3% em agosto,  passando de 102,3 pontos, em julho, para 108,7 pontos nesse mês. O resultado foi o melhor desde março de 2015, quando o índice alcançou a marca de 115,2 pontos. É o que apontam dados das pesquisas Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) e Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) do mês de agosto, realizadas pela Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC).

Enquanto os consumidores se mostram otimistas com o cenário econômico, afirmando estarem dispostos a ir às compras, os empresários demonstram pessimismo. De acordo com Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará – ICE, do bimestre julho/agosto, houve uma redução de 9,5% no sentimento geral de confiança dos empresários, com o índice passando de 104,9 pontos, no bimestre maio/junho, para 94,9 pontos na medição atual.

Disposição para compra 

De acordo com o levantamento, 44,6% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis em agosto. 

Os consumidores mais estusiasmados para fazer compras de bens de consumo duráveis em agosto são aqueles do gênero masculino (45,4%), com idade entre 18 e 24 anos (47,3%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (55,8%).

60,2% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa superior à verificada em julho (55,7%). 

Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 80,5% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

O consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com o ambiente econômico nacional, com 50,0% dos entrevistados descrevendo-o como ruim ou péssimo. 

O sentimento recebe influências da percepção das incertezas ainda existentes sobre o quadro de recuperação econômica e das dúvidas do cenário político.

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