Ibovespa Futuro sobe com disparada do minério de ferro ofuscando preocupações com Trump

Os contratos futuros de Ibovespa com vencimento em outubro subiram 0,32%, indo aos 65.300 pontos, às 9h03 (horário de Brasília) desta sexta-feira (18), reagindo a forte alta do minério de ferro na China e deixando de lado as preocupações do mercado em vista dos ataques em Barcelna e os problemas oplíticos de Donald Trump, que colocam em risco a agenda de crescimento proposta pelo presidente norte-americano.

O minério de ferro negociado em Qingdao, um dos mercados mais acompanhados, subiu 6,81% nesta sexta-feira, encerrando a US$77,94, enquanto os contratos futuros de commodity negociados em Dalian dispararam 6,61%, em vista da queda dos estoques de minério de ferro nos portos da China. Após atingir o pico de 145Mt dia 23 de junho, iniciou-se um moviemnto sequencial de diminuição de estoques, atingindo 138Mt. Essa queda ocorreu nos estoques das siderúrgicas e não no estoque das traders.

No mesmo momento, os juros futuros com vencimento em janeiro de 2019 registravam baixa de 2 pontos, cotados a 8,08%, enquanto os contratos de janeiro de 2021 recuavam 3 pontos, negociados a 9,47%. Além disso, o dólar futuro com vencimento em setembro marcava desvalorização de 0,27%, aos 3.176 pontos.

Nos Estados Unidos, cresce a especulação de que a agenda de crescimento econômico prometida por Trump está em risco, após o presidente do EUA se desfazer de dois conselhos do setor privado e criticar parlamentares republicanos que se manifestaram contra os comentários dele sobre o caso de intolerância em Charlottesville.

Além disso, os investidores estão cautelosos após o ataque terrorista em La Rambla, via que fica em uma das regiões mais famosas de Barcelona. Segundo o governo da Catalunha, foi um ato terrorista que matou 13 pessoas e deixou mais de 100 feridos - sendo 15 deles em estado grave. Em respostas, a polícia do governo regional da Catalunha confirmou a morte de pelo menos cinco supostos terroristas que participaram do atentado. As informações são do portal InfoMoney.