Governo espera que cúpula do Brics traga parcerias para setores da economia cearense

No encontro, serão tratados assuntos como turismo, energia, indústria, comércio e agricultura

Escrito por Redação Web ,

O Governo do Estado espera que a cúpula do Brics, que acontecerá em Fortaleza nos próximos dias 14 e 15 de julho, traga parceiros internacionais para setores da economia cearense. O encontro trará cerca de 650 empresários dos cinco países que farão parte do encontro - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, além dos presidentes desses países: Dilma Roussef, Vladimir Putin, Narendra Damodardas Modi, Xi Jinping e Jacob Zuma.

De acordo com o assessor de assuntos internacionais do Governo do Estado, Hélio Leitão, serão tratados assuntos como turismo, energia, indústria, comércio e agricultura na cúpula. "O momento é de troca de experiências, para que daí possam surgir parcerias e nós possamos desenvolver estratégias de cooperação entre os países", disse Leitão.

Na última quarta-feira (9) uma delegação do Parlamento Russo foi recebida na Câmara dos Deputados. Durante o encontro, a delegação russa defendeu a ampliação da relação comercial entre os dois países para a ordem de US$ 10 bilhões. Em 2013, a corrente de comércio entre os dois países chegou a US$ 5,650 bi.

Banco de desenvolvimento em Fortaleza?

Durante a Cúpula do Brics em Fortaleza está previsto que os cinco países assinem um acordo para a criação de um banco de desenvolvimento. "O anúncio do banco faria da cúpula em Fortaleza um encontro histórico", disse o assessor de assuntos internacionais. De acordo com Hélio Leitão, "o Brasil não se candidatou para sediar o banco, mas se candidate, o governador Cid Gomes manifestou o desejo de que esse equipamento fique em Fortaleza".

O embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário de política do Ministério das Relações Exteriores, o banco terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bi em recursos e US$ 40 bi em garantias. Após a assinatura do acordo para criação, a instituição  terá que ser aprovada pelo Congresso dos cinco países integrantes.

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