Eusébio e Fortaleza lideram ranking do Índice de Desenvolvimento Municipal no Ceará

O IDM traduz, de forma consolidada, a situação dos 184 municípios cearenses, segundo 30 indicadores analisados em quatro grupos

Escrito por Redação ,

Eusébio, Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Horizonte, Aquiraz, Maracanaú, Paracuru, Sobral, Barbalha e Paraipaba são os dez municípios melhores posicionados no Estado, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM/2016) divulgado nesta sexta-feira (10). Dentre estes, os dois primeiros estão na  “classe 1” do Índice.

O IDM traduz, de forma consolidada, a situação dos 184 municípios cearenses, segundo os trinta indicadores analisados em quatro grupos: indicadores fisiográficos, fundiários e agrícolas; Indicadores demográficos e econômicos; Indicadores de infraestrutura de apoio e Indicadores sociais.

O Índice pode ser amplamente utilizado no acompanhamento das condições de desenvolvimento dos municípios, sendo, portanto, um instrumento para diagnósticos e referência para a proposição e orientação de políticas públicas, de acordo com Cláudio André Gondim Nogueira, diretor de Estudos de Gestão Pública do Ipece.

Pelo estudo, quatro municípios, representando 4,62% da população do Ceará, tinham valores do IDM entre 59,19 a 66,46, com uma média de 62,53, integrando a “classe 2”: São Gonçalo do Amarante, Horizonte, Aquiraz e Maracanaú. Entre os 10 piores estão Catarina, Potengi, Ererê, Aiuaba, Saboeiro, Umari, Arneiroz, Ibaretama, Baixio e Pires Ferreira. O documento completo já pode ser acessado aqui.

Avaliação

O diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba, afirma que o desenvolvimento econômico constitui o principal objetivo de qualquer governante, seja de país, estado ou município, mas que é importante considerar que este é um conceito dinâmico, que vem se adaptando ao longo do tempo, principalmente nas últimas décadas. No caso, o desenvolvimento econômico deixou de ser representado pelo simples crescimento da renda per capita e passou a contemplar ambições por avanços em outras dimensões.

Diante deste cenário, o gestor do Ipece diz que é possível perceber que a elevação da renda per capita não conduz, necessariamente, a uma melhor distribuição dos rendimentos, não significa melhor acesso aos serviços de educação e saúde, e nem mesmo representa ganhos de produtividade, que deveria ser sua causa mais direta.

“As medidas de desenvolvimento econômico tiveram que incorporar outros aspectos e, portanto, se tornaram multidimensionais. Ciente da importância desse indicador para o Estado do Ceará, o Ipece elabora o IDM com o objetivo de disseminar informações relevantes para a política de desenvolvimento do Estado do Ceará”, conclui.

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