Conselho aprova 11 resoluções que regulamentam trabalho de imigrantes no Brasil

Previsão é de que as resoluções sejam publicadas na próxima sexta-feira (15)

Escrito por Redação ,

O Conselho Nacional de Imigração (CNig) se reuniu nesta terça-feira (12) para aprovação de uma série de resoluções para regulamentar as normas da nova Lei da Migração brasileira, em vigor desde 21 de novembro. Um grupo de 12 resoluções já havia sido aprovado no último dia 1º, e publicado no Diário Oficial do dia 08 de dezembro. Com a reunião desta terça (12), foram aprovadas mais onze resoluções, e poucos itens seguem pendentes de regulamentação. 

Dentre as resoluções aprovadas, estão as que versam sobre:

- Visto para pesquisa, ensino e extensão acadêmica;
- Serviço voluntário;
- Prática de atividades religiosas, artistas e desportistas;
- Treinamento profissional;
- Atleta profissional com vínculo estrangeiro empregatício;
- Marítimo a bordo de embarcação estrangeira de pesca;
- Correspondente de mídia estrangeira;
- Investidor pessoa física.

Também foi aprovada uma resolução que disciplina situações especiais ligadas às questões laborais. A previsão é de que sejam publicadas até a próxima sexta-feira (15).

Segundo o coordenador substituto da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho, Luiz Alberto Matos dos Santos, as resoluções que restam são de menor impacto e devem ser aprovadas já na próxima reunião do CNig, agendada para o dia 6 de fevereiro.

De acordo com o Coordenador Geral de Imigração, Hugo Medeiros Gallo Da Silva, houve um esforço muito grande do Conselho Nacional de Imigração para aprovação e publicação dessas resoluções.

“São resoluções de suma importância para a nossa atividade econômica, e que em virtude da alteração do marco regulatório haviam ficado em standby num primeiro momento. Mas graças aos esforços foi tudo resolvido e já estamos recebendo as solicitações. Está tudo normalizado”. Hugo Gallo também destaca a simplificação dos procedimentos: “Suprimimos a exigência de alguns documentos justamente para dar maior celeridade aos processos e uma maior segurança jurídica aos usuários”.

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