Ceará perde 1.926 empregos formais em junho

Queda foi de 0,16% em relação ao estoque de postos de trabalho com carteira assinada de maio

Escrito por Redação ,

No mês passado, 1.926 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no Ceará, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho.

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre, houve decréscimo de 24.948 postos (-2,08%). Já nos últimos 12 meses, verificou-se redução de 4% no nível de emprego ou menos 48.922 postos de trabalho, maior criação de empregos da região Nordeste.

As maiores reduções foram na construção civil, que perdeu 1.770 empregos formais no período (-1,98%), e no comércio, que tem menos 1.093 postos de trabalho com carteira assinada no setor (-0,43%). O setor de serviços apresentou a maior variação positiva, com 815 contratações (0,17%).

Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a queda foi de 2.760 empregos formais (-0,32%).

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No País, foram 91.032 vagas de empregos formais fechadas no período. No entanto, o resultado melhorou em relação a junho de 2015, quando foram fechados 111.199 postos formais. No acumulado deste ano, o Caged contabiliza 531.765 vagas fechadas e, nos últimos 12 meses, o saldo chega a 1,765 milhão de postos com carteira assinada a menos.

O setor de serviços registrou a maior queda de vagas formais em junho deste ano, com fechamento de 42.678 postos de trabalho. O setor inclui a atividade bancária, transportes, comunicações, ensino e serviços médicos, por exemplo.

A indústria da transformação teve a segunda maior perda de postos, com fechamento de 31.102 vagas. A construção civil fechou 28.149 vagas e o comércio, 26.787 postos.

As únicas atividades com novas vagas abertas foram a agricultura e a administração pública. A primeira abriu 38.630 postos em junho e a segunda, 790 vagas.

As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em São Paulo, com fechamento de 29.914 vagas. Em segundo lugar está Rio de Janeiro, com recuo de 15.748, e em terceiro o Rio Grande do Sul, com menos 10.340 vagas.

O emprego formal teve resultado positivo somente em oito unidades da Federação em junho. Foram elas: Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369), Mato Grosso (2.589), Acre (191), Piauí (101), Amapá (54), Mato Grosso do Sul (35) e Maranhão (17).

Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

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