Ceará foi o terceiro estado que mais cresceu em inadimplência

Em comparação com março do ano passado, o Estado registrou um aumento de 15,7% no mesmo mês deste ano, o equivalente a mais de 2,2 milhões de pessoas.

Escrito por Redação Diário do Nordeste ,

Estudo inédito feito pela área de Big Data e os economistas da Serasa Experian revela que o Ceará ficou em terceiro lugar no ranking de estados com maior crescimento do número de inadimplentes no País. Em comparação com março do ano passado, o Estado registrou um aumento de 15,7% no mesmo mês deste ano, o equivalente a mais de 2,2 milhões de pessoas.

A maior alta do período foi percebida no Acre, onde houve aumento de 17,9% no número de negativado, chegando a um total de 249.156 consumidores com dívidas atrasadas. Em segundo lugar, está a Bahia, com elevação de 15,9% no período, atingindo a marca de 4.333.517 pessoas.

Após o Ceará, o Piauí (15,0%), o Maranhão (14,4%) e Sergipe (13,9%) vêm na sequência das maiores altas.

O levantamento revelou que os estados das regiões Norte e Nordeste são os mais impactados com o crescimento do número de inadimplentes no país. Na região Norte, a queda da renda estaria diretamente ligada ao crescimento da inadimplência, no Nordeste, o impacto foi gerado pelo aumento do desemprego.

Negativados

Atualmente o Brasil possui cerca de 60 milhões de negativados, segundo dados da Serasa referentes a março. É a maior marca já registrada pela Serasa Experian desde que iniciou a medição, em 2012, quando pela primeira vez a inadimplência atingiu 50,2 milhões de pessoas.

Na distribuição da inadimplência pelo País, o estado de São Paulo segue concentrando a maior fatia, com 23,5% em março de 2016. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 9,9% dos 60 milhões de consumidores inadimplentes e Minas Gerais ocupa a terceira posição, com 9,2% do total.

A Região Centro-Oeste é a campeã em valor médio da dívida dos consumidores inadimplentes em março de 2016, alcançando R$ 5.540,00. No mesmo período do ano anterior, o valor era menor (R$ 5.223,00). Em segundo lugar vem a Região Sul, com dívida média de R$ 5.145,00, valor ligeiramente superior ao apresentado em março de 2015: R$ 5.128,00.

Em terceiro lugar está a Região Sudeste, com dívida média de R$ 4.630,00, montante inferior ao de março de 2015 (R$ 4.726,00). As regiões Norte e Nordeste vêm em quarto e quinto lugar, respectivamente.

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