Bancários rejeitam proposta e greve continua

Fenaban apresentou proposta de reajuste de 7% mais abono de R$ 3.500,00 para 2016, alta de apenas R$ 200,00 em relação à primeira negociação

Escrito por Redação ,
Após mais uma rodada de negociações realizada nesta quarta-feira (28), os bancários decidiram rejeitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e manter a greve, que chega hoje ao seu 24º dia, a mais longa desde 2004.
 
Os bancos apresentaram proposta de reajuste de 7% mais abono de R$ 3.500,00 para 2016 (alta de apenas R$ 200,00 em relação à primeira negociação) e proposta de reposição da inflação mais 0,5% de aumento em 2017.
 
Em comunicado feito em seu perfil na rede social Facebook, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou que “O comando nacional dos bancários rejeitou a proposta por considerá-la insuficiente. O comando ainda decidiu convocar assembleias para segunda-feira (3) para debater com os trabalhadores os rumos do movimento”. A nota, divulgada logo após o fim das negociações desta quarta-feira, informou que o comando nacional dos bancários comunicou à Fenaban que “está à disposição para ouvir novas propostas”.
 
O diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, ressalta que a assembleia de Fortaleza ocorrerá na sede da instituição, prevista para às 19h. “A reunião servirá para debater a ampliação da greve. Queremos fechar os bancos em 100%, todos os centros administrativos e agências”, diz.
 
Adesão
 
No Ceará, a adesão está em 77%, o que corresponde a 431 agências fechadas das 562 existentes. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real; participação nos lucros de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese, e vales alimentação, refeição e auxílio-creche. 
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