17,3% dos consumidores de Fortaleza estão com dívidas em atraso

A principal justificativa para que os consumidores atrasem suas contas é o desequilíbrio financeiro

Escrito por Redação Web ,

Em Fortaleza 17,3% dos consumidores estão com dívidas em atraso, é o que aponta a pesquisa do Perfil de Endividamento do Consumidor, divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) nesta terça-feira (15). Segundo os dados, 6,2% deles estão inadimplentes e 11,1% têm condições de pagar.

De acordo com a pesquisa, o índice de endividamento dos consumidores de Fortaleza caiu para a menor taxa do ano: 61,7%.  Os primeiros 3 meses registraram 65,5%, 66,2% e 66,2% de endividamento nos meses de janeiro, fevereiro e março, respectivamente. O tempo médio de atraso das contas caiu de 61 para 56 dias.

A principal justificativa para que os consumidores atrasem suas contas é o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 71,4% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 20,7%, seguindo pela perda de prazo por esquecimento (8,7%). O valor médio das dívidas é estimado em R$ 1.097 pela Fecomércio.

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Desde o início do ano, as mulheres figuram como as mais endividadas: 65,6% têm algum tipo de dívida. Entre as faixas de idade, os consumidores entre 25 e 34 anos apresentam os maiores endividamentos, com 18,2% de índice de dívida.

O perfil do consumidor inadimplente mostra o domínio do grupo de consumidoras mulheres com idade superior a 35 anos e renda familiar inferior a 5 salários mínimos, inspirando cuidados, principalmente nos grupos com menor renda e maior dependência do mercado de trabalho.

A Pesquisa de Endividamento também revela que 77,2% dos consumidores de Fortaleza afirmam fazer orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos, o que contribui para um melhor controle dos níveis de endividamento. 13,5% relataram que fazem orçamento dos rendimentos, mas sem controle eficaz dos gastos e 9,3% dos entrevistados informaram não possuir orçamento e tampouco controle dos gastos.

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