Ônibus: viagens suspensas e canceladas; Capital não sofre

Escrito por Redação ,

A frota de ônibus municipal que atende à população de Fortaleza circulou normalmente, ontem, na Capital, de acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). A previsão para hoje é de novamente não haver problemas no atendimento.

Os órgãos negaram que haveria redução na frota ou total paralisação dos coletivos que circulam em Fortaleza. Populares, no entanto, utilizaram as redes sociais para divulgar diversas imagens mostrando paradas de ônibus lotadas e relatando demora no aguardo dos veículos.

Por outro lado, a falta de combustível e interdição de algumas vias por causa da greve suspendeu temporariamente a operação de algumas empresas de ônibus interestaduais. O número exato de cancelamentos, contudo, ainda estava sendo calculado pelas empresas até o fechamento desta edição. A informação era que o cálculo "depende muito se a empresa de ônibus está conseguindo operar a rota".

A Prefeitura de Eusébio publicou em sua página no Facebook que o Transporte Regular Urbano do Eusébio (True) não funcionaria nesta sexta, caso a situação não fosse normalizada.

"Devido a falta de combustível nos postos de gasolina, ocasionada pela paralisação dos caminhoneiros, os ônibus que fazem o Transporte Regular Urbano do Eusébio (True) não irão funcionar", disse, antes do pronunciamento oficial do governo anunciando a trégua de 15 dias na paralisação. A Clickbus, plataforma online que vende passagens de ônibus, informou que oferece "100% de reembolso para o cancelamento da qualquer passagem comprada no site ou app com data de embarque nos dias 24 e 25 de maio".

"Muitas dessas viações estão realizando a remarcação de maneira gratuita, e estamos atentos às movimentações da greve para ver quais serão nossas próximas ações. Ainda que isso fuja do controle das empresas de ônibus e até mesmo da ClickBus, nossos esforços estão em fazer com que o impacto seja mínimo na rotina do viajante", disse a empresa.

A Clickbus negou, também, que tenha ocorrido algum tipo de inflação nos valores cobrados pelas empresas por conta da crise dos combustíveis.

"Sobre alteração de preços nas passagens, o mercado rodoviário não sofre com a flutuação de preços pela relação de oferta e demanda e isso não mudou no período da greve", informou.

A reportagem acionou a Socicam, empresa que administra a Rodoviária Engenheiro João Thomé, em Fortaleza, para saber o impacto local dos cancelamentos. Contudo, não houve resposta até o fechamento.

Em São Paulo, as empresas de ônibus foram autorizadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) a reduzirem a frota em até 40% ontem. No Rio de Janeiro, 30% dos ônibus que circulam no Rio ficaram parados.

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