Novos ambientes, lembranças e tendências

Escrito por Redação ,
Legenda: São feitas fotos dos convidados durante o evento e, logo em seguida, elas vão para a máquina reveladora que, geralmente, já tem uma moldura pré-definida com a temática do evento

Com o passar do tempo, o casamento foi mudando em vários aspectos. Eles estão saindo das igrejas e invadindo restaurantes, praias e outros ambientes. Os noivos têm se preocupado cada vez mais com o conforto e diversão dos convidados e, com isso, o mercado passou a oferecer uma infinidade de opções para entreter e tornar a festa um momento único para cada pessoa presente no evento.

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Um desses serviços une o registro do evento com a possibilidade de oferecer uma lembrança para o convidado levar com ele para casa. A ideia da fotolembrança para casamentos, aniversários e outras cerimônias surgiu para o empresário Esaú Sampaio, proprietário da Kifoto, há 13 anos, quando ele comprou a primeira máquina de revelação instantânea que trabalha por indução térmica.

A fotolembrança pode ser personalizada com moldura de acordo com o gosto dos noivos. "A gente faz essa moldura e já coloca dentro da reveladora. Daí a gente sai pelo evento, faz algumas fotos e já vai levando para a reveladora", explica Sampaio, completando que os casais que o contratam geralmente já tem uma equipe específica para fazer as fotos do evento. "A fotolembrança é mais para os convidados terem aquela surpresa de tocar na foto, é voltada para aquelas fotos espontâneas tiradas no meio da festa".

Funciona da seguinte forma: podem ser contratadas a partir de 100 fotos, mas segundo explica Esaú, são geralmente 250, 300 fotos, por aproximadamente três horas. "A metade dos eventos que nós fazemos são casamentos. Pelo menos um evento por semana a gente tem, mas isso se divide entre eventos corporativos, aniversários. E varia. Tem semanas que são três eventos para fazer", detalha o empresário Esaú Sampaio.

Cortes nos gastos

Com a crise econômica, o proprietário da Kifoto avalia que o ramo acabou sofrendo um pouco, visto que, em tempos de aperto financeiro, os noivos acabam cortando alguns gastos e muitas vezes essa seara não é considerada pelo casal uma prioridade.

"A fotolembrança entra como um mimo, então a gente percebe que em um processo de economia em retração, para gastar menos em um evento, eles vão cortar por aí", avalia.

Mini e microwedings

A cerimonialista Layane Esteves explica que, basicamente, dois tipos de noivos procuram por seus serviços de assessoria: os primeiros são os tradicionais, que não abrem mão do buffet e da cerimônia religiosa, seja ela em uma igreja ou no próprio buffet. "Essas noivas querem aquele casamento glamouroso de princesa", destaca.

"A gente até brinca que a crise está aí 'no meio do mundo', mas o sonho do casamento em si não se abala", acrescenta Layane. Ela explica que o segundo grupo compreende as noivas que querem a fuga do habitual. À procura de restaurantes, bistrôs ou até mesmo espaços abertos, às vezes com tamanho menor e aspecto mais aconchegante, é feita não necessariamente por preços mais baixos, mas por algo que se encaixe e combine com a personalidade dos noivos e do estilo de comemoração.

Segundo a cerimonialista, os noivos podem até gastar mais em cerimônias assim, conhecidas como miniwedings - e que ganharam ainda outra variação: os microwedings, que são casamentos para um número de convidados ainda menor. "A vontade de sair do buffet é mais por conta da tendência. Elas estão indo em busca de restaurantes e espaços com jardins, não que isso signifique diminuir valores, porque, às vezes, sair do buffet para um bistrô pode ser bem mais caro do que uma festa tradicional em um buffet", diz. (IC)

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