Modelo de cobrança ainda está indefinido

Escrito por Redação ,

Salgueiro (PE)/Jati (CE). A indefinição do modelo de cobrança da água levada do Rio São Francisco até os estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte foi um dos alvos de maior interesse dos representantes da Federação das Indústrias e da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Estudos apresentados pelo coordenador das obras Frederico Meira às comitivas dão conta de que a vazão de 26,4 m³/seg e mais os custos de operação e manutenção geraria uma dívida de R$ 400 milhões - a ser dividido pelos três estados.

>Águas do São Francisco devem chegar ao Estado em outubro

Por decisão tida em 2012, a administração da tubulação até chegar aos estados será da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). No entanto, mesmo com o indicativo de que a Cogerh seja a responsável por gerir a água desde a entrada dela no Ceará, a cobrança ainda é motivo de discussão.

Presente à viagem, o presidente do órgão, João Lúcio Faria, informou apenas que o Estado ainda não definiu uma agenda para se discutir como será cobrado o consumo da água, o que deve fazer com a SRH e o próprio governador Camilo Santana.

Seminário

"A Assembleia e a Fiec marcaram seminário para o dia 7 e 8 de julho, no Centro de Convenções, para discutir a administração da água da Transposição", contou Heitor Studart, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiec, ao ressaltar a boa gestão cearense. (AOL)

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