Mercado ganha 252 mil vagas com carteira assinada

Escrito por Redação ,
Legenda: O Brasil contava, no trimestre até julho, com 33 milhões de empregados com carteira assinada, número estável ante o trimestre anterior
Foto: FOTO: FABIANE DE PAULA

Rio. O mercado de trabalho gerou 252 mil vagas com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em julho deste ano, em relação ao trimestre terminado em abril. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 189 mil pessoas, e outros 87 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria. O setor público teve aumento de 284 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico cresceu em 110 mil pessoas.

O Brasil tinha 12,868 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em julho deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego no Brasil, houve melhora em relação a igual período do ano anterior, de acordo com os dados da Pnad Contínua.

Há menos 458 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,4%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 983 mil postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,7% - 1,083 milhão de pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,8% no trimestre até julho de 2017 para 12,3% no trimestre encerrado em julho de 2018.

Emprego formal

Conforme o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada ficou estável em 33 milhões de pessoas no trimestre maio-julho tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Em compensação, 23,1 milhões de pessoas em todo o Brasil integravam a categoria dos trabalhadores por conta própria, número estável em relação ao trimestre fevereiro-abril, mas uma alta de 2,1% (mais 483 mil pessoas) em relação a igual trimestre do ano anterior.

Rendimento

O rendimento médio real habitual apurado para o trimestre maio-julho foi de R$ 2.205, registrando estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (R$ 2.215) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.188). Já a massa de rendimento real habitual ficou em R$ 197,2 bilhões, valor estável em relação ao trimestre anterior (R$ 195,9 bilhões) e ao mesmo trimestre de 2017 (R$ 193,4 bilhões).

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