McDonald's abrirá 22ª loja na Capital

A rede de restaurantes McDonald's tem planos de expandir os negócios no Brasil até 2019. Somente este ano são 30 novas, sendo uma delas em Fortaleza, no Grand Shopping, situado no bairro Messejana, com previsão para maio. É possível esperar novas aberturas no Ceará dentro do plano, informou o diretor de Comunicação Corporativa do McDonald's Brasil, David Grinberg, durante visita as operações no Nordeste.

Atualmente, o Ceará tem 22 lojas, sendo 21 em Fortaleza e uma em Juazeiro do Norte. Na Capital, 15 franquias são do mesmo empresário, Adolfo Bichucher, que responderá pela 16ª com a chegada no Grand Shopping. As praças de Pernambuco e Salvador têm entre 20 e 30 lojas cada. No Brasil são cerca de 900 unidades.

Segundo Grinberg, que além de Fortaleza visitará Recife e Salvador, desde o fim do ano passado está sendo implementado uma nova diretriz de comunicação na companhia, que inclui aproximação da equipe corporativa com mercados onde operam. "Escolhemos fazer a visita nestas três capitais pelo protagonismo delas e importância dentro do contexto Brasil", disse.

Inovação e parcerias

O executivo diz que os planos de expansão são "fortes" e as novas lojas já vão chegam como todo "pacote inovador" que está sendo implementado nas lojas. O novo modelo traz restaurantes com opção de pedido e pagamento em totem e o sistema de atendimento "dual point", onde se faz pedido num ponto da loja e a retirada é em outro.

Duas lojas já operam com "dual point" na Capital cearense: RioMar Kennedy e North Shopping. A que utiliza o totem será instalada em julho em São Paulo e ainda não tem data para chegar a Fortaleza.

Também em maio, a rede traz uma parceria com o bombom Sonho de Valsa que inovará os sabores do milk shake e do McFlurry. "Esta é a primeira vez que a empresa que detém a marca faz parceria para distribuir fora da fabricação deles". As parcerias sempre serão aplicadas nas sobremesas com a periodicidade trimestral de lançamentos.

Crise

A rede de alimentação encarou a crise econômica nacional com inovações no menu, no atendimento e nas relações com os colaboradores e clientes. Segundo o diretor, 2016 fechou muito bem dentro do contexto da crise, com um crescimento. "Fechamos o ano positivo tanto no faturamento como em lucro. Tivemos alta de 3% de faturamento em vendas, na comparação com 2015", revelou. O faturamento foi de US$ 378,2 milhões no último trimestre do ano passado e atingiu US$ 1,3 bilhão no total de 2016.

Em relação ao balanço do primeiro semestre deste ano, que será reportado no próximo mês, Grinberg adianta que foi "super positivo", devido ao conjunto de estratégias adotado.