Mais de 10,9 mil cearenses deixam de ter plano de saúde

O número de beneficiários de planos de assistência médica no Ceará caiu 0,36% em julho, passando de 1.240.722 clientes em junho para 1.236.237. De acordo com levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), esta foi a terceira queda mensal consecutiva. Já no acumulado de janeiro a julho, o número de beneficiários no Estado sofreu retração de 0,87%, o que representou uma perda de 10.922 usuários. Segundo o levantamento, do total de beneficiários de planos de saúde no Ceará, 381.048 são clientes de planos individuais ou familiares e 853.264 de planos coletivos.

Diferente do que vem ocorrendo com os planos de assistência médica, a quantidade de pessoas que contratam planos odontológicos no Estado cresceu pelo quinto mês consecutivo, chegando a 808.573 usuários em julho. O número representou um crescimento de 0,54%, em relação ao registrado no mês de junho.

Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, o crescimento do número de clientes de planos odontológicos foi de 5,77%. De todos os beneficiários desses planos, 356.987 são clientes de planos individuais ou familiares e 450.848 de planos coletivos.

Brasil

Entre as unidades da Federação, apenas oito apresentaram crescimento no número de clientes de planos de assistência médica em julho (Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo), e 18 tiveram queda no número de beneficiários. Em todo o Brasil, o mês de julho apresentou queda de 0,32% no número de usuários, passando de 48,514 milhões em junho para 48,358 em julho, sendo o 13ª mês consecutivo em que os planos de assistência médica do País perderam clientes. Durante esses 13 meses, o setor perdeu 1,77 milhão de usuários, o que representa 3,5%.

Entre as grandes operadoras do País, apenas a Notre Dame, Hapvida e Sul América registraram crescimento no número de clientes em julho, de 0,57%, 0,05% e 0,38%, respectivamente, na comparação com o número registrado em junho. No acumulado do primeiro trimestre, o faturamento do setor foi de R$ 37,6 bilhões, com taxa de sinistralidade de 81,8%.