Justiça aceita pedido de recuperação da MMX

Escrito por Redação ,

Rio. O pedido de recuperação judicial da MMX Sudeste Mineração foi deferido ontem pelo juiz Ronaldo Claret de Moraes, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte. A solicitação foi entregue na última quinta-feira, 16. Um dos motivos para a crise, de acordo com a sentença, foi um "recuo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) de conceder financiamento de longo prazo para projeto de expansão".

O juiz nomeou o advogado Bernardo Bicalho de Alvarenga Mendes como administrador judicial. Também determinou a suspensão por 180 dias a partir de hoje de todas as ações de execuções contra a MMX Sudeste Mineração, sob a qual fica a unidade de Serra Azul (MG), onde estão as minas Tico-Tico e Ipê.

A partir de agora, a companhia tem prazo de 60 dias para apresentação do plano de recuperação judicial. Caso não ocorra dentro do período, pode ser determinada a falência da empresa. Na decisão, o juiz afirma que os documentos apresentados pela companhia denotam "à primeira vista ser passageiro o estado de crise econômico financeira pelo qual atravessa e também retratam a perspectiva de que ela possa se soerguer".

Anteriormente à ação da mineradora de Eike Batista, foi apresentado pedido de falência contra a MMX Sudeste pela Vision Engenharia e Consultoria, que foi negado.

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