Indústria mostra confiança menor

Escrito por Redação ,

São Paulo/Brasília. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de outubro ficou em 86,9 pontos, um recuo de 1,3 ponto em relação ao resultado final de setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês passado, o ICI subiu 2,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice ficaria estável, em 87,1 pontos.

Segundo a FGV, há tendência de acomodação desde agosto, cenário observado também nos subíndices que separam as avaliações sobre o presente e o futuro. A prévia de outubro mostra que o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,5 ponto, para 88,3 pontos, após subir 2,5 pontos no mês anterior. Já a prévia do Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,0 ponto, para 85,7 pontos, depois de uma alta de 1,5 ponto em setembro.

Capacidade instalada

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) ficou em 74,1% em outubro, uma queda de 0,6 ponto porcentual em relação ao dado fechado do mês anterior, quando estava em 74,7%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 780 empresas entre os dias 3 e 20 deste mês. O resultado final da pesquisa para outubro será divulgado no próximo dia 31

Construção

A atividade e o emprego da indústria da construção registraram queda em setembro. Segundo a Sondagem Industrial da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade do segmento atingiu 41,5 pontos em setembro, contra 41,8 pontos no mês anterior. A pesquisa considera queda números abaixo de 50. A atividade também está abaixo da usual: o índice de setembro ficou em 38,5 pontos, 0,8 ponto acima do de agosto. Valores abaixo de 50 indicam nível de atividade abaixo do usual.

O indicador do número de empregados permaneceu praticamente estável em setembro, com 39,7 pontos (ante 39,6 no mês anterior), ainda no patamar que indica retração. O uso da capacidade instalada subiu levemente em setembro, de 56% em agosto para 57%.

Os índices de satisfação com a margem de lucro e com a situação financeira apresentaram leve melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo, mas ainda dentro da margem de erro. O primeiro passou de 30,6 para 32,3 pontos e, o segundo, de 34,2 para 35 pontos.

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